Situada no distrito de Braga, a pitoresca cidade de Guimarães é um dos mais importantes destinos históricos do país. D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, escolheu esta antiga cidade romana como capital do Reino de Portugal após a sua vitória na Batalha de São Mamede em 1128. Conhecida como “Berço da Nação”, Guimarães é um local fascinante para visitar, com o seu orgulhoso castelo e bem preservado bairro medieval. A cidade foi classificada como Patrimônio Mundial pela UNESCO em 2001.
Turismo
Alguns locais de passagem obrigatória para quem está de visita à cidade são: Paços dos Duques de Bragança, Castelo de Guimarães, Igreja de São Miguel do Castelo, Praça São Tiago, Jardins do Palácio de Vila Flor, Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, Igreja de São Francisco, Igreja de São Gualter, Museu Alberto Sampaio, Museu Arqueológico Martins Sarmento.
Guimarães é uma cidade com um passado histórico glorioso. A sua história relaciona-se com a fundação da identidade nacional e a língua portuguesa, no século XII. A cidade tem preservado o seu ilustre passado como cidade natal de Dom Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal e nascido em 1110. Também neste mesmo local, o rei deu início à principal ofensiva de reconquista contra os mouros.
Igreja de Santos Passos
A Igreja de Santos Passos, também conhecida como Igreja de Nossa Senhora da Consolação, foi mandada construir pela Irmandade de Nossa Senhora da Consolação e Santos Passos ao arquiteto Andrés Soares no começo do século XVIII. A Igreja, situada em Guimarães, foi construída no mesmo lugar onde já existia uma pequena capela desde o século XVI. O imponente templo é rematado por duas torres acrescentadas em meados do séc. XIX, por um arquiteto do Porto. São também dessa época a escadaria e a balaustrada. O retábulo da capela-mor é de inspiração clássica de finais do séc. XVIII, com pintura a imitar o mármore.
Guimarães é uma cidade histórica, com um papel crucial na formação de Portugal, e que conta já com mais de um milênio desde a sua formação, altura em que era designada como Vimaranes Guimarães é uma das mais importantes cidades históricas do país, sendo o seu centro histórico considerado Património Cultural da Humanidade, tornando-a definitivamente um dos maiores centros turísticos da região. As suas ruas e monumentos respiram história e encantam quem a visita.
Guimarães, como cidade de dimensão média, tem uma vida cultural interessante. Além dos museus, monumentos, associações culturais, galerias de arte e festas populares, tem desde Setembro de 2005 um importante espaço cultural, o Centro Cultural Vila Flor, com dois auditórios, um centro expositivo, e um café-concerto.
Esta encantadora cidade histórica é um labirinto de vielas sinuosas ladeadas por casas antigas decoradas com estatuária que conduzem à bela praça principal, o Largo da Oliveira, e ao antigo Palácio Ducal. A melhor época para apreciar o ambiente medieval de Guimarães é a primeira semana de Agosto, durante a qual se celebram anualmente as Festas Gualterianas (realizadas desde 1452), com um importante mercado de artesanato de estilo medieval, feira de artes e animado desfile de trajes antigos.
A cidade está historicamente associada à fundação da nacionalidade e identidade Portuguesa. Guimarães, entre outras povoações, antecede e prepara a fundação de Portugal, sendo conhecida como “O Berço da Nação Portuguesa”. Aqui tiveram lugar em 1128 alguns dos principais acontecimentos políticos e militares, que levariam à independência e ao nascimento de uma nova Nação. Por esta razão, está inscrito numa das torres da antiga muralha da cidade “Aqui nasceu Portugal”, referência histórica e cultural de residentes e visitantes nacionais.
O teleférico de Guimarães sobe uma altitude de 400m, em um trajeto de 1.700m, até chegar a montanha do Santuário da Penha, onde se tem uma bela vista da cidade. Além do Santuário, a Montanha da Penha oferece uma bela área de laser, com camping de montanha, mini-golfe, restaurantes, bares e cafetarias entre frondosas árvores.
As Muralhas de Guimarães foram mandadas construir pela Condessa Mumadona Dias, viúva do Conde Hermenegildo Mendes. Na construção dessas Muralhas, manteve-se a divisão então existente entre as duas portas da vila. A da encosta, dominada pelo Castelo Roqueiro e dedicada ao “ Anjo São Miguel “, que as separava um corpo de Muralha transversal, com uma porta, denominada de “ Santa Bárbara “ que fazia a ligação entre as duas freguesias, que D. João I teria mandado apear na sequência de uma espera de dois meses, junto a esse muro, até conseguir dominar o alcaide rebelde, por ocasião do referido cerco de 1385. Este muro teria os seus terminais, a leste, na chamada Porta da Freiria e a oeste, na Porta de Nossa Senhora da Graça, ou de Santa Luzia.