A localização de Lausanne é extremamente pitoresca: não é de surpreender que o Comitê Olímpico Internacional tenha aqui estabelecido sua sede desde 1914. A cidade é construída sobre três montanhas, rodeadas pelas encostas cobertas de vinhedos, com o Lago Genebra a seus pés. Erguendo-se impressionantemente das margens francesas do lado oposto, ficam os Alpes Franceses. O atraente centro histórico da cidade, em sua maior parte, proíbe o tráfego de automóveis. Pequenas ruelas com cafés e butiques desenham a paisagem urbana do centro medieval da cidade.
Lausanne, a segunda maior cidade às margens do Lago Genebra, é a combinação de uma dinâmica cidade comercial com um ótimo local para um resort de férias. A capital do Cantão de Vaud é também uma animada cidade universitária e de eventos. Esporte e cultura têm grande destaque nesta capital olímpica. É também a quarta maior cidade Suíça, situada na parte francófona do país, às margens do lago Léman (também chamado lago de Genebra).
A Suíça é um país dividido em cantões e eles tem suas leis e costumes próprios. A língua oficial deixa de ser o alemão e passa a ser o francês. Desaparece o Ausfhart e entra o Sortie (saída) das placas nas rodovias. A vida noturna dinâmica em Lausanne combina com sua vocação universitária. Um centro de estudos aberto à comunidade foi construído pela Rolex no campus da escola EPFL. Foi inaugurado em 2010, quando seus arquitetos, Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa, foram agraciados com o Prêmio Pritzker. Com um traçado sinuoso e fluido, o local é ponto de encontro de estudantes.
Lausanne uma cidade universitária, famosa por seus hotéis de luxo, cafés, charmosas ruelas e pelo seu centro histórico. É muito fácil se deslocar de metrô pela cidade. Quem se acomoda em qualquer hotel de Lausanne ganha um “Transport Card” – ou seja, um cartão de transporte gratuito que vale pelo número de dias em que você for ficar hospedado na cidade. Na Zona 1 e 2 do metrô estão os principais pontos turísticos.
Uma tradicional fonte de receita suíça é o turismo, embora, nos dias atuais, suíços que viajam para o exterior gastam quase tanto quanto os estrangeiros que visitam o país. O saldo, entretanto, se mantém positivo. O turismo que é a terceira maior indústria suíça, emprega 250.000 pessoas, ficando atrás, apenas, dos setores metalúrgico, engenharia e produção farmacêutica.
Menos de 30 quilômetros separam Lausanne de Montreux, duas cidades, ancoradas no Lago Léman, que marcam a visita à porção francesa da Suíça. Lausanne é silenciosa, embora, com um porto bastante movimentado, assista pela manhã ao vaivém dos ferries, que desembarcam gente que vem de cidades vizinhas — até da França — para estudar ou trabalhar. Montreux mostra mais intimidade com os turistas, festejando, ao ritmo da música, a proximidade com as montanhas do outro lado do lago, que por essas bandas prefere ser chamado de Léman. Na outra ponta, Genebra se impõe com projeção internacional e rebatiza suas águas.
Mercier é um dos nomes reverenciados em Lausanne. Comerciante, construiu o funicular da cidade, em 1877, embrião para o inovador sistema de transporte que hoje liga o centro histórico ao Porto de Ouchy. A força motriz do funicular de Mercier era a água do lago. Em troca, recebeu um terreno, onde construiu armazéns para estocar o material e mercadorias que transportava pelo lago. O Rio Flon, que atravessava uma região de vinhedos pela encosta, foi coberto com material tirado da sobra da construção do funicular e suas águas correm subterrâneas, a dez metros do solo, sobre o qual a cidade se desenvolveu e, hoje, pulsa, dinâmica.
Até mesmo os amantes de cultura se sentirão em seu elemento em Lausanne: o acervo de arte marginal ou “arte bruta” (do francês “Art Brut”) no Castelo Beaulieu, a Fondation de l’Hermitage, o museu de fotos “Musée de l’Elysée”, além de muitos outros, merecem uma visita. A quantidade de opções em produções teatrais e apresentações musicais também fica acima da média. Por fim, Lausanne abriga o mundialmente famoso Béjart Ballet.
A estação central de trem corta Lausanne ao meio, considerando que sua área metropolitana se estende de alto a baixo por 500 metros em uma encosta do Lago Léman. Acima, a catedral se impõe sobre o centro histórico. Aos poucos, a cidade desceu as encostas até encontrar a beleza do lago.
Lausanne fica a poucos minutos de trem de Genebra. Assim como sua vizinha, a língua oficial é o francês.No verão, Lausanne se transforma num destino especial de férias já que leva todo o jeitão de praia. Afora a beleza do lago, a região também é cercada por vinhedos, alpes e inúmeras belezas naturais.
Em frente à Catedral está um dos pontos mais pitorescos de Lausanne : Escalier du Marché – uma escadaria do século 13 que liga a Catedral ao centro histórico com suas praças, ruelas e comércio. Dois segredos logo na descida: o chocolate Le Barbare e uma fonte típica da Suíça, com água potável para matar a sede no caminho. Após descer as escadarias ( Escalier du Marché) siga adiante e perca-se pelas ruelas: Rue du Pont, Rue de Marcerie, Place e Rue de La Louve e arredores. No caminho você vai cruzar com lojinhas, grandes redes de departamento suíças (como a Globus ), além de restaurantes charmosos e mercados gourmets. Os pontos principais serão: RUE DE BOURG (rua de compras com seus casarios antigos) e a PLACE DE LA PALUD (o coração de Lausanne com sua fonte antiga – aos sábados pela manhã, há um mercado típico por lá). Subindo as escadas ao lado do Palais de la Rumine está a catedral. A maior igreja gótica no país foi erguida entre 1178 e 1275 e integrava a rota do Caminho de Santiago de Compostela. E lá você pode carimbar seu passaporte de peregrino — ou caderninho de anotações de viagem.
A cidade de Lausanne é cercada por belas vinícolas. Os romanos construíram um acampamento militar sobre um antigo povoado celta ao qual deram o nome de Lousanne. Após a queda do império romano, a região foi governada pelos duques de Savóia e pelo bispo de Lausanne, passando mais tarde por um período em que foi dominada por Berna.
Museu Olímpico
Fornece uma visão geral da história dos Jogos Olímpicos, desde os primeiros jogos de verão de 1896 em Atenas até os dias atuais. A escadaria que leva ao museu no alto do parque tem gravada, em cada degrau, o nome das cidades que já sediaram os Jogos de verão e de inverno. O museu exibe toda a história das Olimpíadas, medalhas, tochas, fotos de momentos e conquistas, uniformes, maquetes de estádios e locais de realização de competições, desde Atenas, em 1896. Não faltam referências ao Brasil e às Olimpíadas de 2016 no Rio.
Em 1964 a cidade sediou a “exposição nacional suíça”, mostrando sua confiança recém-encontrada para sediar grandes eventos internacionais. De 1950 a 1970 um grande número de italianos, espanhóis e portugueses imigraram, estabelecendo-se principalmente no distrito industrial de Renens e transformando a dieta local. Além do título de capital olímpica, Lausanne, com seus 140 mil habitantes, é importante centro universitário. Abriga cerca de 30 mil estudantes que frequentam cursos em diferentes áreas na Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), Escola de Arte de Lausanne (Ecal), Escola de Negócios BSL, International Management Development Institute (IMD), Universidade Lausanne (Unill) e ainda na Escola de Hotelaria de Lausanne.
Estabelecimentos comerciais, bancos e companhias de seguros concentram as principais atividades urbanas, e a cidade é também estância turística muito procurada pela excelência do clima e pelas belezas naturais da região. A indústria está voltada para a mecânica de precisão, produtos alimentícios e plásticos. Lausanne possui museus, galerias de arte, bibliotecas e uma universidade, fundada em 1537. A catedral data do século XIII. O antigo castelo episcopal abriga hoje a sede do governo cantonal.
Site oficial de turismo de Lausanne em www.lausanne-tourisme.ch