Para quem ama a cultura romana este local é especial e imperdível de se conhecer. Mérida é um município da Espanha na província de Badajoz, e cidade capital da comunidade autônoma de Extremadura, nas margens do rio Guadiana .Emérita Augusta, foi durante a ocupação romana uma das mais importantes cidades da Península Ibérica, capital da Lusitânia. Possui vários testemunhos desse passado, tais como o Teatro e o Anfiteatro Romano entre outros . El Teatro Romano de Mérida fue construido por el cónsul Agripa (16/15 aC) na antiga capital da província romana de Lusitânia, Emérita Augusta. A cidade destaca-se pela importância de seus inúmeros vestígios arqueológicos do período romano, especialmente seu teatro, um dos mais conservados do mundo. O conjunto arqueológico de Mérida foi declarado Patrimônio da Humanidade em 1993.
Mérida foi fundada em 25 a.c. pelos romanos com o nome de Emérita Augusta, e o seu principal atrativo é ser das cidades ibéricas com ruínas romanas mais significantes (pensa-se mesmo que não há mais ruínas concentradas numa só localidade em toda a península). Em função das ruínas, é considerada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
A cidade romana de Mérida, uma das mais importantes do império ficava no cruzamento das duas principais estradas da Península. Foi dotada de grandes equipamentos como teatros, aquedutos e pontes. O Museu Nacional de Arte Romana, construído para albergar as peças descobertas com as escavações desenvolvidas no espaço urbano, situa-se precisamente, no limite da antiga cidade, junto às ruínas do teatro e do anfiteatro que se contam entre os mais interessantes vestígios romanos na Espanha.
Em Mérida, existem duas visitas que são completamente imprescindíveis: o Teatro e o Anfiteatro romanos e o Museu Nacional de Arte Romana.
Alcabaza Árabe
Construída por Abderramán II, em 835 depois de Cristo, a Alcabaza firma-se como a fortaleza moura mais antiga da Península Ibérica. Com um recinto quadrado de 130 metros de comprimento, capaz de acomodar um grande número de tropas, a fortificação apresenta, no seu interior, uma cisterna de água filtrada. De acesso custoso, por uma escada dupla a partir do piso térreo de uma torre, a cisterna revela-se como um legado tão longe e tão perto. É, portanto, um segredo desvendado que muitos teimam em ignorar, por não saber.
A alcazaba (do árabe qasaba, قصبة, ‘cidadela’) é um recinto fortificado dentro de uma população amuralhada, cuja função era servir de defesa militar. No sul de Espanha, que recebeu a influência árabe entre os séculos VIII e XV, existem alcazabas em Almería (a maior da Europa), Antequera, Badajoz, Granada, Guadix, Loja, Málaga e Mérida (a mais antiga da Europa).
Durante a ocupação romana Mérida foi uma das cidades mais importantes da Península Ibérica. Dá-se um período de grande esplendor onde são construídos magníficos edifícios, tais como: o teatro, o anfiteatro, o circo, templos, pontes e aquedutos.
A cidade foi fundada em 25 aC com o nome de Emerita Augusta por Otávio Augusto , como prêmio para os veteranos das legiões V Alauda e X Gemina que lutaram contra os cantábricos e os asturianos. Roma designou-a capital de uma das províncias da península, a Lusitânia. O emérito termo em latim significa “aposentado” e se refere aos soldados reformados com honra. Seus cidadãos foram atribuídos à tribo Papiria . Assim começou um período de grande esplendor refletido em seus magníficos edifícios, o teatro, anfiteatro, circo, templos, pontes e aquedutos. Durante séculos e até a queda do Império Romano do Ocidente , Mérida foi um importante centro de ordem jurídica, econômica, militar, cultural e uma das mais florescentes cidades no tempo dos romanos, que Ausonius catalogado nono entre os mais proeminentes do Império (incluindo frente de Atenas ) e no terceiro século tornou-se a capital do Hispaniarum Diocese
Tendo sido edificada no coração da Lusitânia, converteu-se, de imediato, num dos principais centros urbanos da Hispânia Românica. Após a decadência do império romano, a cidade manteve a sua grandeza assumindo-se, na época visigótica, como a segunda cidade em importância, imediatamente a seguir a Toledo, a capital. Durante a época muçulmana, Mérida perdeu a sua importância, devido às contínuas rebeliões dos seus habitantes contra o domínio do califado, o que levou Abderramán II a ordenar, no ano 842, como castigo, a destruição parcial da cidade. Começa, nesta época, um longo período de decadência da cidade, tanto a nível político como religioso.
No inicio do séc. XIII, em 1230, as tropas cristãs de Afonso IX, conquistam Mérida e convertem-na na sede do Priorato de San Marcos de León de la Orden de Santiago. A invasão francesa, tal como fez na restante Extremadura, provocou uma lamentável destruição de grande parte do patrimônio histórico.
O soberbo Museu Nacional de Arte Romana de Mérida, com um pedaço de estrada romana bem preservada, coleções de estátuas, mosaicos, frescos, monedas y otros artefactos es un verdadero ejemplo del cuidado con el que la gente de Mérida guardan los restos de su glorioso pasado. El Museo Nacional de Arte Romano es como un barco grande, construído sobre um interessante conjunto de ruínas preservadas e está dividido em três pisos ocupados por várias salas ou espaços onde se podem encontrar todas as coleções do museu, numa tentativa de ilustrar todas as facetas que relataram a vida emeritense.