Montpellier no sul da França

Montpellier está no coração de Languedoc-Roussillon – Sul da França e a menos de 3 horas de Barcelona e da Itália e fica localizada a 11 quilômetros do Mar Mediterrâneo. Suas ruas medievais, ideal para compras nos bairros novos que combinam espaços naturais e edifícios assinados pelos maiores arquitetos internacionais, através do seu design novo transporte elétrico assinado por Christian Lacroix, cidade urbana de ecoturismo, Montpellier não deixará de seduzi-lo!  Antes de começar o passeio, saiba que Montpellier é dividida em duas partes. O centro histórico, com prédios que datam do século 12, e bairros novos, com arquitetura mais moderna. A ação fica na cidade velha, onde se localiza A Place de la Comédie (ou Praça da Comédia), rodeada de pontos históricos, bares e cafés.

O centro histórico de Montpellier é crucial para entender um pouco sobre a história da cidade. A Place de la Comédie é o principal ponto turístico, já que é rodeada de ruelas e vielas, onde encontram-se creperias, lojas, igrejas e mercados de produtos típicos regionais de todos os tipos. Não deixe de andar pela Rue de l’Ancien Courrier (Rua do Antigo Correio), a via mais antiga do município, especializada em artigos de papelaria.

Esplanade Charles de Gaulle
Na França, não se admire com a quantidade de ruas e lugares que levam o nome Charles de Gaulle. O general que governou a França de 1959 a 1969 ainda hoje é venerado. Em Montpellier, dá nome a uma grande praça, rodeada por um parque com vegetação e fontes que valem a foto. No final da esplanada, próximo ao Corun, uma casa de eventos municipais, há uma escadaria que leva ao ponto mais alto da cidade, permitindo uma visão panorâmica.

Saindo do centro histórico, o Arco do Triunfo, inspirado no de Paris, dá passagem para o Parc du Pyrou – um parque “real”, erguido no século 16, em homenagem a Luis 14. A área verde no coração da cidade chama atenção pelas belas esculturas, além da vista incrível.

O Arc du Triomphe (Arco do Trinfo) de Montpellier é um monumento erigido em 1691, homenagem ao Rei Louis XIV, em um projeto desenvolvido por François d’Orbay e arquitetado por Augustin-Charles d’Aviler. O arco é como uma porta de entrada para a Place du Peyrou, local também dedicado a glória do Rei Sol. Composto por imagens em baixo relevo que mostram o reinado do monarca, o Arco ocupa um espaço estratégico, onde o pôr do sol pode ser visto de seu arco interior, assim como a estátua em homenagem ao monarca e o Chateau d’Eau, ambos no Jardim de Peyrou. A construção se inspira em seu precursor de Paris, mas em proporções muito menores: 15 metros de altura por 18 metros de largura. O Arco dedicado ao benfeitor da cidade substituiu uma antiga porta que era seguida por uma ponte levadiça: a porta tornou-se o Arco e a ponte foi trocada por outra maior, de pedra e com 30 metros de largura, que vai até os portões do espaço Peyrou. “J’ai deux amours….Montpellier et Paris” já dizia a música.

O Arc du Triomphe de Montpellier ocupa espaço em uma das mais belas avenidas da cidade francesa, a Avenue Foch, que comporta a alta burguesia da cidade, não apenas coincidência com a Champs Élysées de Paris. Uma visita no verão é imperdível, quando a cidade ganha tons amarelados e os jardins estão floridos.

As pessoas aqui têm estudado medicina há séculos — os Moors fundaram escolas médicas no século IX e a escola de medicina da Universidade de Montpellier foi fundada em 1220.

A arquitetura medieval, as praças amplas, os parques verdes e as fontes são alguns dos destaques. Seus 120 km de ciclovias e as quatro linhas de bondinho a tornam agradável de explorar. Alugar uma bicicleta, por exemplo, é fácil (a VéloMagg está por toda parte), com mais de mil pontos seguros na cidade para estacioná-las.

A Faculdade de Medicina do Montpellier está situada em Montpellier, França e existe desde o século XII, embora seu primeiro marco institucional o obteve no ano 1220. Hoje em dia pertence à universidade de Montpellier, chamada l’Université Montpellier 1. Em seu seio estudaram personagens ilustres tais como Nostradamus, François Rabelais, Guillaume Rondelet, entre outros.

Jardim do Peyrou – Este conjunto é uma combinação de três obras: A porta de Peyrou, portão cerimonial com a sua ponte e sua rampas, criado em 1692-1693 por C.-A. Daviler. Daviler. O passeio, promovido rapidamente até Peyrou Real, instalado desde 1689 e especialmente 1766-1777 por JA Giral e J. Donnat. Donnat. O aqueduto da fonte de São Clemente, construída 1753-1764 por H. Pitot, ingénieur. Pitot, engenheiro.

O arquiteto, mesmo que desenvolveu o projeto do Arc du Triomphe, fez um projeto algumas décadas mais tarde da construção do passeio, a fim de inserir um aqueduto de água, e assim a população da cidade pudesse obter água da fonte de St. Clement. Assim foi erigido o “Château d’Eau”, que foi uma maneira de abrigar o depósito de água, mas que com traços da estética classicista também foi uma maneira de enriquecer o espaço Peyrou.

Com uma entrada gloriosa pelo Arc du Triomphe de Montpellier, a “Promenade du Peyrou” (ou Jardin du Peyrou) fica em um dos pontos mais altos da cidade, o que oferece uma vista estupenda da cidade e um por do sol carregado de nostalgias. Projetado em fins do século XVII, o parque é bem arborizado, tem largos caminhos para passeio e uma bela estátua do Rei Sol comandando um cavalo em traços Greco-romanos. Estátua esta que não é a original, mas uma cópia exata feita pouco mais de um século após a primeira, em 1838.

Graças aos decretos reais de 1775 e 1779, a altura dos edifícios fica limitado nesta área, uma vez que o Peyrou oferece uma vista soberba para o horizonte. Por volta de 1940, o Bois de Boulogne, agora chamada de Praça Bir Hakeim, foi construído no final dos arcos do aqueduto. Grandes obras de renovação foram realizadas no Peyrou desde 1981.

Um novo sistema de bondes, a reforma do bairro pós-moderno Antigone e o complexo de concertos e conferências Corum faz de Montpellier a cidade que mais cresce na França. Localizada a poucos quilômetros da orla, passou de cidade universitária adormecida a nova sensação do Mediterrâneo francês – e a nova queridinha do circuito internacional. Montpellier tem ainda lindos prédios históricos e uma impressionante praça central.

Montpellier é uma cidade jovem. Porém, é realmente raro ver gente idosa, ainda mais no centro da cidade. Isso porque Montpellier é uma das cidades com a maior concentração de estudantes da França. Montpellier tem mais de mil anos de história e com uma arquitetura que mistura estilos antigos com modernidade. Essa capital do departamento de Hérault tem 34 departamento. O nome Montpellier provém de Mont Pelé, ou monte pelado, em função da escassa vegetação existente em toda a área onde se insere a cidade.

Localizada no mediterrâneo, no meio do caminho entre a Riviera Francesa e a Espanha, Montpellier é uma cidade simpática onde os estudantes formam quase um terço da população de 264 mil habitantes. A presença do público jovem a tornou uma cidade com entretenimento 24 horas que recebe vários festivais ao longo do ano.

Montpellier é apelidada de “Cidade das Artes”, muitos músicos e artistas saem às ruas no verão e famosos festivais animam a cidade. Montpellier tem um clima mediterrâneo ideal, agradável tanto no verão quanto no inverno. A cidade está numa região cobiçada, perto da Provence e da Camargue, grande reserva natural com praias selvagens, lagoas e flamingos.

Uma sugestão de passeio a pé é sair da place de la Comédie e seguir pela rue de la Loge. À esquerda, estão localizadas as rue de la Croix D’Or e de L’Ancien, onde se localizam lojas como Courrier, Sacrilege e Mata-Hari, especializadas em peças de grifes famosas, como Diesel, Dolce & Gabanna e Helmut Lung.

A primeira Guerra Mundial faz cair progressivamente o número de apresentações e o prestigio das salas de opera, notadamente em 1945 e 1980, principalmente na arte lírica. Após esse período negro para a ópera, o público, que anseia por renovações e a criação da Fundação de Orquestra de Montpellier resultam no nascimento do Festival Montpellier Danse e do Festival de Radio France. A grande sala de opera volta a funcionar e em para comemorar seu centenário apresenta novamente Les Huguenots. Em 2001 a ópera de Montpellier ganha o titulo de Ópera Nacional.

A Opéra Comédie é uma sala de ópera situada na Place de la Comédie, em Montepellier. O teatro, de arquitetura clássica foi erigido em 1755 pelo engenheiro real Jacques Philippe Mareshal. Sofreu danos provenientes de um incêndio, mas foi reconstruído identicamente ao original mais de três décadas após sua inauguração, mas queima por inteiro em abril de 1881. Meses mais tarde se planeja a construção de um novo teatro e através de um concurso o qual Charles Garnier (arquiteto da Opéra Garnier, em Paris) fizera parte do juri, o projeto arquitetônico de Joseph Marie Cassien Bernard é escolhido. A nova sala com capacidade para 1200 pessoas é inaugurada com Les Huguenots de Myerbeer em 1888, ainda que as obras não estivessem completamente prontas.

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