Viena (em alemão Wien) é a capital da Áustria, centro cultural e político do país. É também um dos nove estados (Bundesland Wien). Segundo a pesquisa “Qualidade de Vida no Mundo”, realizada pela consultoria de recursos humanos Mercer, Viena é a melhor cidade do mundo para viver-se, seguida por: Zurique, Ginebra, Vancouver e Auckland. O Centro histórico da cidade faz parte da Lista de Patrimônio da UNESCO, desde 2001.
A cidade de Viena é cortada pelo rio Danúbio, até hoje um dos maiores símbolos da cidade e de essencial importância para a economia vienense. No rio Danúbio encontra-se a Torre de Danúbio, uma torre de metal de 287 metros que abriga um restaurante rotatório com uma vista magnifica para a cidade.
A Áustria sempre foi reconhecida por ser o berço de diversas personalidades históricas. Os músicos Mozart e Gustav Mahler, o pai da genética Mendel, os cientistas Christian Doppler e Erwin Schrodinger e o pai da psicanálise Sigmund Freud são alguns dos mais ilustres cidadãos austríacos. Essa importância histórica é um dos motivos que atrai tantos turistas para esse país, situado en el centro de Europa. La majestuosa arquitectura de los palacios, igrejas e edifícios históricos espraiados pelas ruas vienenses, tornam esse destino turístico ainda mais cativante. Se não bastasse sua áurea intelectual e paisagens fascinantes, a capital da Áustria se exalta ainda pela alta qualidade de vida, uma das maiores no mundo todo.
Capital agitada
Suas marcas registradas são a arquitetura renascentista que pode ser observada tanto na Ópera como nos diversos edifícios espalhados pela cidade, e seus cafés, tradicionalíssimos. Embora a cidade tenha a alma clássica, há muita agitação e o lado cultural, que abrange todos os aspectos, mas principalmente a música, é reinante.
Quem quiser conhecer os mais famosos pontos turísticos de Viena sem caminhar muito, basta tomar os bondes 1 ou 2, ele percorre boa parte da Ringstrasse. O bonde número 5 também é uma ótima pedida. A pé, o tour também pode ser bem interessante. Aproveite para dar uma paradinha em alguns dos vários parques que circundam o Hofburg. O passeio também pode ser feito de carruagem, ao velho estilo.
Na ala mais nova do palácio (Neue Burg), concluída em 1913, hoje funciona a Biblioteca Nacional Austríaca com o grandioso Salão de Honra, revestido de painéis de madeira. Este mesmo espaço abriga vários museus como o Ephesos Museum e o Museu dos Instrumentos Musicais, com pianos que pertenceram a Beethoven, Shubert e Haydn. A coleção de armas do Hofjagd und Rüstkammmer é uma das mais belas da Europa.
Construções magníficas
Academia de Belas Artes acolhe obras de velhos maestros entre as que brilha especialmente “O Juízo Final” de O Bosco; o Edifício da Sucessão, considerado como a primeira construção do século XX na qual se expunham obras dos artistas que lutavam em contra das escolas conservadoras; o Naschmarkt, mercado ao ar livre com grande encanto; a Kunslerhaus, a Musikvereim sede da Filarmônica de Viena; o Museu Histórico de Viena que recolhe uma exaustiva mostra da história da cidade e a maravilhosa Karlskirche, a igreja de São Carlos Borromeo, construída por ordem de Carlos V como cumprimento da promessa que fez si a virulenta epidemia de peste de 1713 finalizava. Este edifício religioso combina elementos gregos como o pórtico colunado da entrada, com elementos romanos, colunas isenta e vienenses contemporâneos ou torres barrocas situadas aos lados. No interior são muito interessantes os afrescos de Rottmayr. Não deixe de visitar a estação de metro de Stadtbahnpavillon, também na Karlsplatz, com sua decoração de girassóis e tulipas em verde, dourado e branco, realmente original.
O Kunsthistorisches Museum, ou Museu de História da Arte de Viena, na Áustria, foi fundado em 1891, época em que Londres, Amsterdã, Munique e Berlim também construíram museus nacionais reunindo coleções particulares. A maioria das obras se encontrava no castelo de Belvedere, a casa de veraneio dos Habsburgos, a família real que governou Áustria, Hungria e Boêmia (o chamado Império Austro-Húngaro) entre os séculos 15 e 20, e a Espanha por quase dois séculos (1504-1700). Erguido no anel do centro de Viena, que desde 1860 reúne os principais monumentos do império, o museu teve grandes artistas envolvidos na sua construção.
Não é de se estranhar que a beleza e paz que se respira em Áustria, tenham inspirado as composições de músicas clássicas formosas. Mozart, Haydn, Strauss, Schubert e Beethoven, entre outros, plasmaram em partituras o som que escutavam em seu interior enquanto passeavam pelos encantadores rincones das cidades Austríacas. É por isso que a música é parte fundamental de Áustria em qualquer cidade ou pequeno povoado. Pode-se escutar os compassos de melodias populares interpretadas pelas mais variadas orquestras, especialmente durante as festas que se dançam, cantan y beben un delicioso vino austriaco. Si buscas cultura, formosas paisagens, animadas festas ou lugares românticos, Áustria é capaz de colimar todos os desejos, a questão é só saber desfrutá-los.
Outros edifícios de interesse na zona são a Annakircke, com uma formosa cúpula, a Kapuzinerkirche que acolhe o Panteão Imperial no qual se guardam os restos de 140 Habsburgo, o Ministério de Economia desenhado por von Erlach, a Figarohaus, casa na que Mozart compus “As Bodas de Fígaro” e os Palácios de Erdödy-Fürstenberg de fachada amarela e creme e o Coburg que conserva em seu jardim parte das muralhas que foram destruídas para construir a Ringstrasse, o Royal e o Neupauer-Breuner com uma formosa entrada.
O Graben, situado na quadra com a Catedral, é uma rua de enorme largura com aspecto de praça. Na antiguidade foi um fossa de proteção que desde que se encheu tem sido o centro de uma proliferada atividade e comercial. No centro se levanta a Pestsäule, a coluna da peste, construída entre 1687 e 1683 por Fischer von Erlach, para agradecer o fim de uma epidemia que causou mais de ciem mil vítimas nessa época.
Ao norte do Graben encontra-se a Peterplatz com a Peterskirche (Igreja de São Pedro) como máximo expoente. Esta igreja, construída entre os anos 1702 e 1708 por Hildebrant, da a sensação de ter um grande tamanho devido à ser estreita a praça. Destacam o pórtico barroco de Altomonte, a cúpula ovalada, o afresco da Assunção obra de Rottmayr e o púlpito dourado de estilo barroco. Especial menção valem o coro rematado por uma cúpula, o altar maior e as relíquias de santos martirizados em Roma. No número 14 da rua Kohlmarkt encontra-se a pastelaria mais famosa de Viena, Demel’s, com uma magnífica torta de chocolate que compete com a que se faz no Hotel Sacherpor, em ser a melhor de todo o país.
Se você gosta de antiguidades faça o percurso pela Dorotheergasse, abundante em lojas especializadas nesta matéria, entre as que se destaca a casa de leilões Dorotheum. Para fazer um descanso é ideal o Café Hawelka situado nessa mesma rua. Muito perto encontra-se, na Michaelerplatz, a Michaelerkirche e o Palácio Herberstein, construído em 1903, em estilo neo barroco. Ao lado deste palácio se levanta a Looshaus, conhecida popularmente como “a casa sem sobrancelhas”. Construída por Adolf Loos para revolucionar a arquitetura veneziana, provocou um grande escândalo até tal ponto que o arquiduque Francisco Fernando jurou não voltar a entrar ao palácio de Hofburg pela fachada curvada que se abre à praça de São Miguel.
Desde a igreja de São Ruperto, a mais antiga da cidade, e a Maria am Gestade de estilo gótico., chega-se à Wipplingerstrasse na que se levanta a Chancelaria Bohemia construída por Fishcer von Erlanch, o grande outro arquiteto Austríaco junto com Hildebrant. Cruzando a rua encontra-se a Antiga Prefeitura, do século XV, com formosos pátios interiores. Seguindo por Fütterergasse chega-se a Judenplatz, o gueto judeu de Viena fundado no século XIII. E numa ruazinha próxima a esta praça encontram-se dois museus muito curiosos, o Museu dos Relógios com uma coleção de mais de 3.000 peças e o Museu das Bonecas e Brinquedos. Na rua Freyung, não muito longe, se levanta um centro comercial de 1856 chamado Palácio Ferstel com uma decoração interior chocante pois mistura diferentes estilos. Também são dignos de ver o Palácio Kinsky de Hildebrant e a fachada do Schottenhof que imita a um templo grego. Por diferentes motivos destacam-se, ademais: a Pasqualatihaus, casa na que Beethovem compôs sua única ópera, “Fidelio”; a Igreja da Ordem Minoritária por seu mosaico kitsh que reproduz a “Ultima Cena” de Leonardo da Vinci; o Café Central que antes da Segunda Guerra Mundial servia de alojamento a numerosos escritores; a Hochhaus, primeiro arranha céu de Viena e a Landhaus, palácio da Assembléia de baixa Áustria.
Dica:
Procure estar no largo Hoher Markt ao meio dia para ver o Anker, mais famoso relógio de Viena. Ele fica situado numa passarela ligando dois prédios deste largo, e às 12 horas exibe uma procissão de 12 grandes figuras em madeira representando nobres e religiosos da história do país.
Sissi, valsas, Mozart e fatias de bolo em serviço de porcelana? Sim, mas também 60 mil metros quadrados de arte contemporânea, um índice paranormal de lojas, cafés e restaurantes de autor, boa arquitetura e bom espaço público. Viena já não é só uma cidade do século XIX, há uma Viena cool do século XXI. Um novo mundo para descobrir em viagens à capital da Áustria.
Catedral de São Esteban, Stephansdom
A Catedral encontra-se situada na Stephansplatz, zona de pedestres, na que se concentra boa parte da vida Vienense. Não é estranho ver nos jardins desta praça a numerosos artistas de rua. Também nesta praça encontram-se o Palácio Episcopal, sede do Museu Diocesano Catedralicio. Em frente da Catedral se levanta o Stock-im-Eisen, toco de ferro, denominado assim porque durante centenas de anos os aprendizes de ferreiros deviam cravar um prego no tronco da árvore si queriam ter êxito nos negócios e a Haas Haus, inaugurada em 1990, que contrasta com o estilo artístico da praça pois é um centro comercial moderno recoberto de vidro espelhado cuja construção levantou uma forte polêmica entre os vienenses.