Berlim – Alemanha

Fundada no século 13, a capital da Alemanha pode não ter o charme de Paris, Roma, Praga ou Madrid. Por outro lado, nenhuma outra capital europeia experimentou tantas transformações sociais, culturais e urbanísticas em espaços de tempo tão curtos. Capital do Reino da Prússia, do Império Alemão, da República de Weimar e do Terceiro Reich, Berlim foi destruída, dividida, unificada, e hoje segue inabalável perante a crise que atinge a Zona do Euro. E vale, sempre, uma visita.

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Gendarmenmarkt (Praça) Metrô U6 Französischestrasse. Saindo da estação, pegue a Friedrischstrasse até a Taubenstrasse. A praça é composta por 3 prédios em estilo clássico: a Casa de Concertos e duas catedrais idênticas, que foram construídas em homenagem à amizade entre Alemanha e França.

 

Berlim (em alemão Berlin) é a capital e um dos dezesseis estados da Alemanha. Com uma população de 4 milhões dentro de limites da cidade, é a maior cidade do país, além de ser a segunda mais populosa cidade e a oitava mais populosa área urbana da União Europeia. Situado no nordeste da Alemanha, é o centro da área metropolitana de Berlim-Brandemburgo, que inclui 5,5 milhões de pessoas de mais de 190 nações.

 

Portão de Brandemburgo

O Portão de Brandemburgo ou Porta de Brandemburgo (em alemão: “Brandenburger Tor”) é um tipo de arco do triunfo, símbolo da cidade de Berlim, capital e maior cidade da Alemanha. É o único remanescente de uma série de outras entradas de Berlim. Constitui na terminação monumental da “Unter den Linden” (uma das principais avenidas da cidade), que dá acesso à residência real. Sua construção foi ordenada pelo rei prussiano Frederico Guilherme II (Friedrich Wilhelm II) e executada pelo arquiteto Carl Gotthard Langhans.

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Construído no estilo neoclássico no projeto de Carl Gotthard Langhans, o Portão de Brandemburgo possui doze colunas dóricas de estilo grego. Sendo seis de cada lado. Há cinco vãos centrais por onde passam cinco estradas. Sobre o arco está a “quadriga” (estátua da deusa grega Eirene ou Irene – deusa da paz, em uma biga puxada por quatro cavalos). Originalmente a quadriga estava com sua frente voltada para a parte oeste de Berlim, de costas para a “Pariser Platz”, mas os soviéticos fizeram a inversão, ficando sua face voltada para leste (que era a parte oriental de Berlim). Suas dimensões são: 26 m de altura, 11 m de profundidade e 65 m de largura. (visto de frente).

O belo e monumental Portão de Brandenburgo era um dos portões que dava acesso a Berlim há séculos atrás quando a cidade ainda era pequena e circundada por um muro, numa espécie de fortaleza. Hoje é provavelmente o cartão-postal mais famoso de Berlim. O Portão de Brandenburgo está localizado na Pariser Platz, no bairro central Mitte.

 

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Visitar Berlim, a capital da Alemanha, é visitar a história recente da humanidade. Muita coisa aconteceu nesta cidade nos últimos 70, 80 anos: guerra, destruição, derrota, separação, reunificação, reconstrução e renovação. Berlim mudou sua cara e continua mudando! A cidade é uma mistura de prédios e monumentos antigos e históricos com construções de arquitetura moderna. Mas não só em termos de arquitetura, de “aparência física” que a cidade mudou. Com a queda do muro, a cidade se abriu, ficou mais acessível e tornou-se multi-cultural, onde as mais variadas línguas, hábitos e culturas são encontrados. Berlim é um caldeirão cultural onde vivem povos de mais de 150 nações.

 

Desenvolvimento

Berlim é um dos mais influentes centros de política, cultura e ciência europeia. A cidade serve como um importante centro do transporte continental e é “sede” para algumas das mais importantes universidades, eventos esportivos, orquestras e museus. O rápido desenvolvimento da metrópole atraiu uma reputação internacional aos seus festivais, arquitetura contemporânea e vida noturna, sendo um grande centro turístico e moradia para pessoas de 180 nações diferentes.

Documentada pela primeira vez no século XIII, Berlim foi sucessivamente a capital do Reino da Prússia (1701-1918), do Império Alemão (1871-1918), da República de Weimar (1919-1933) e do Terceiro Reich (1933-1945). Após a Segunda Guerra Mundial, a cidade foi dividida; Berlim Oriental se tornou a capital da Alemanha Oriental, enquanto Berlim Ocidental se tornou um exclave da Alemanha Ocidental, cercada pelo muro de Berlim, entre os anos de 1961-1989, enquanto a cidade de Bona tornou-se a capital da Alemanha Ocidental. Após a reunificação alemã em 1990, a cidade recuperou o seu estatuto, como a capital da República Federal da Alemanha, sediando 147 embaixadas estrangeiras.

Museus

Berlim tem mais de 180 museus, e alguns deles valem, obrigatoriamente, uma visita. É o caso da Ilha dos Museus, que ganhou o título de patrimônio mundial da humanidade da Unesco. São cinco museus num mesmo lugar. Os que apreciam a arte do mundo antigo poderiam passar dias na Museumsinsel (Ilha dos Museus), cujo destaque maior é o Pergamonmuseum, construído exclusivamente para abrigar o colossal Altar de Pérgamo do século II a.C. (um templo grego de 12m de altura com uma escada de 27 degraus que leva à sua colunata). Descoberto em 1864, ele foi transferido da Turquia para a Alemanha em 1902. O Ägyptisches Museum guarda o sublime busto de Nefertiti criado há mais de 3.000 anos e desenterrado em 1912 por arqueólogos alemães.Destaque para o Neus, que tem como atração principal o busto da rainha egípcia Nefertiti. O Reichstag, sede do parlamento alemão, também tem que ser visitado. Construído no estilo neorrenascentista, ele foi totalmente destruído na Segunda Guerra, e foi reerguido. Antes de deixar Berlim, não deixe de vê-la por cima, na Panorama Punkt. São 250 metros de altura e 360 graus de visão espetacular.

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Esse é o museu, Wilhelm von Bode. Aqui você vai encontrar esculturas, moedas, arte bizantina e outros objetos do tipo.

Queda do muro

Berlim tem realmente uma ilha só para museus. Antiga área residencial, essa ilha do rio Spree foi transformada num local para arte no século 19. Mesmo guardando muitos tesouros, a Ilha dos Museus foi bastante destruída durante a Segunda Guerra Mundial. E as coisas não melhoraram após o fim do confronto: foram décadas de abandono, isso para não falar das obras de arte que foram removidas para museus dos países aliados. Com a queda do Muro de Berlim, em 1989, as coisas voltaram aos eixos. A Ilha dos Museus foi declarada patrimônio mundial pela UNESCO e passou a receber investimentos generosos.

 

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Berlim é localizada no leste da Alemanha, cerca de 70 quilômetros (44 milhas) ao oeste da fronteira com a Polônia. O relevo da cidade foi formado durante a última era glacial. O centro da capital é cortado pelo do rio Spree. Em Spandau, bairro (Bezirk) mais ocidental da Berlim, o rio encontra rio Havel, que flui do norte para sul ao longo do oeste da cidade-estado

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Várias esculturas estão espalhadas por Berlim. Saiba que os tipos de transportes oferecidos são S Bahn (trem suburbano) , U Bahn , Tram e Bus. O Bus 100 e o Bus 200 passam por todos os principais pontos turísticos da cidade.

 

O melhor meio de conhecer a cidade para quem está a pé é de metrô (U-Bahn), que cobre praticamente todos os bairros. Compre o bilhete e valide ao entrar na estação. Não há roletas nas estações de embarque, e a tentação de viajar de graça pode surgir na cabeça, no entanto existe uma fiscalização atenta, e se você for pego viajando sem bilhete terá que pagar uma pesada multa, o serviço de transporte interligado. Com aproximadamente US$ 2, você circula durante duas horas, quantas vezes quiser, nos ônibus, metrôs e trens espalhados em todos os cantos da cidade. Outro transporte muito usado pelo cidadão berlinense é a bicicleta . Toda a cidade é equipada com ciclovias e semáforos para os ciclistas.

Torre imponente

A torre de televisão de 365 metros de altura é a estrutura mais alta da cidade e a segunda mais elevada da Europa, perdendo apenas para o Palácio da Cultura em Varsóvia, na Polônia. Elevadores levam o visitante até a plataforma de observação, situada dentro de uma esfera de metal gigante revestida de aço que fica a 203 metros de altura.

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Na região que ficava a Berlim Oriental, na região conhecida como Mitte, está situado um dos mais conhecidos monumentos de Berlin, construído durante o período comunista, a torre de televisão Fernsehturm. Um elevador nos leva até o topo, onde está localizado um mirante de onde é possível ver toda a cidade em volta. Também há um restaurante, no andar superior.

 

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Prefeitura:. Nesta praça próxima a torre Fernsehturm encontramos o famoso prédio vermelho da Rotes Hauhaus. Desde 1860, quando foi construída, esta tem sido a sede da prefeitura de Berlin, e seu formato, retangular com uma torre em estilo clássico no centro, é um dos mais conhecidos ícones da cidade. Durante o período em que a cidade esteve dividida, ela serviu como sede do governo municipal de Berlin Oriental, mas após a unificação da cidade, ela voltou em 1991 a ser a única prefeitura da cidade.

Curiosidade

Como bem observou o escritor João Ubaldo Ribeiro em seu livro “Um brasileiro em Berlim”, um costume já quase imperceptível para os berlinenses é o uso da bandejinha para receber o pagamento e devolver o troco nos estabelecimentos comerciais. Bem ao lado do caixa fica uma bandeja, pouco maior que um cinzeiro, onde o dinheiro deve ser depositado, quase nunca ele é entregue na mão dos funcionários ou dos clientes. Por isso, não estranhe quando ninguém estender a mão para receber o dinheiro ou ignorar a sua mão estendida e depositar a quantia na formal bandejinha. Coisa dos metódicos alemães!

Gendarmenmarkt

É uma praça no centro de Berlim, considerada por muitos como a mais bonita da cidade. A praça é composta por 3 belos e harmoniosos edifícios: a Casa de Concertos no centro e as Catedrais Francesa e Alemã, que são praticamente idênticas e que ficam uma de cada lado da Casa de Concertos e de frente uma para a outra. Ao redor da praça existem muitas lojas, restaurantes e hotéis.

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Gendarmenmarkt, Mitte, Berlim – Ao sul da Unter den Linden está a praça Gendarmenmarkt. Rodeada pelas Catedrais Alemã e Francesa é uma das mais bonitas praças de Berlim. Na extremidade leste da Unter den Linden está o Museum Island (Museumsinsel), um Patrimônio Mundial da Unesco.

 

Palco de alguns dos acontecimentos históricos mais importantes do século 20, a capital alemã passou por alguns maus bocados no passado. Hoje, no entanto, ostenta uma vida cultural diversa, construída pelos diversos jovens europeus e imigrantes que se mudam para a cidade em busca da atmosfera que ela tem a oferecer.

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Reichstag – A sede do Parlamento Alemão foi construído entre os anos de 1884 e 1894 como símbolo da unidade nacional. Em fevereiro de 1933, o salão principal foi totalmente destruído durante um incêndio. O prédio foi reconstruído entre 1957 e 72, tendo o domo e a maior parte dos ornamentos da fachada removidos. O prédio que se vê hoje é resultado de uma reconstrução inaugurada em 1999 que leva a assinatura de Norman Foster, tendo incluído ainda o domo elíptico. O Reichstag é aberto diariamente à visitação pública e tem entrada gratuita. Na base do domo, uma exposição de fotos mostra a história do prédio. Em caracol, se chega até o topo da cúpula. A vista do alto é incrível. De lá se pode ver quase toda a cidade e seus principais pontos turísticos (www.bundestag.de)

 

Palácio de Charlottenburg

Aqui está tudo aquilo que turistas e historiadores tanto apreciam em construções do tipo, como mobílias, pinturas, objetos de arte, e utensílios do dia a dia dos séculos passados. Não deixe também de dar uma caminhada pelos belíssimos jardins, situados na parte dos fundos do palácio. Só para visitar o Palácio vc perde meio dia, mas vale a pena o jardim é lindo, nos fundos tem um lago

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Charlottenburg:. Palácio de Charlottenburg (Schloss Charlottenburg). Construído a partir de 1695, ele é o principal palácio da cidade, e serviu como residência de verão da imperatriz Sophie Charlotte. Aqui tudo aquilo que turistas e historiadores tanto apreciam em construções do tipo, como mobílias, pinturas, objetos de arte, e utensílios do dia a dia dos séculos passados.

 

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Schloss Charlottenburg:. – O palácio era usado por Sofia Carlota, mulher de Frederico III, como casa de veraneio. Construído em 1695, foi ampliado e ganhou a cúpula barroca em 1713. Entre 1740 e 1746 foi novamente reformado por Frederico, o Grande. O parque ao redor do palácio é um dos lugares mais pitorescos de Berlim.

 

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Schloss Charlottenburg (Castelo) Spandauer Damm. Pegue o ônibus 109 que vai para o aeroporto de Tegel e desça ao lado do castelo. Aberto de ter/sex das 10h-18h, sábados e domingos 11h-18h. Entrada €8/5 (estudante). Era a residência de verão da rainha Sophie Charlotte. Hoje, além da beleza interna, uma rica coleção de porcelanas pode ser visitada em uma das salas. Outro destaque é o Schlosspark, um dos maiores parques de Berlim, nos fundos do castelo. Veja os 24 bustos de mármore de imperadores romanos e suas esposas datados de 1663.

 

Check Point Charlie

Existiam oito pontos de passagem no muro de Berlin. Nestes locais era permitido a alguns moradores de Berlin Ocidental, em ocasiões festivas como Natal, atravessar o muro e visitar Berlin Oriental. Moradores de Berlin Oriental, no entanto, eram absolutamente proibidos de visitar o lado ocidental. Estes pontos de passagem, chamados pelos americanos de Check Points, eram na prática muito mais do que uma porta. Eram na verdade o ponto nevrálgico onde dois sistemas políticos opostos e inimigos eram obrigados, pela força das circunstâncias, a se encontrar. O mais famoso de todos ficou conhecido como Check Point Charlie, local onde batemos a foto abaixo.

 

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No auge da guerra fria o clima aqui não era exatamente amistoso. Hoje em dia, estudantes vestidos com uniformes de militares americanos, russos e ingleses apresentam uma reconstituição daquela época difícil frente a sacos de areia, e posam ao lado de turistas que não se incomodem em lhes dar uma contribuição. Em frente a Check Point Charlie está situado um museu tão interessante quanto doloroso, o Museum Haus am Checkpoint Charlie. Percorrendo seus aposentos podemos ver centenas de fotos, documentos, vídeos e muitos outros objetos relacionados ao muro de Berlin. Especialmente tocante é ver as desesperadas e inventivas formas utilizadas por alguns moradores de Berlin Oriental, tentando escapar do lado comunista. Alguns cruzaram os postos de passagem dentro de malas ou em esconderijos sob o motor de automóveis. Muitos foram bem sucedidos, outros morreram tentando escapar.

 

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Museum Haus am Checkpoint Charlie Friedrichstrasse 43-44. Metrô U2 Stadtmitte ou U6 Kochstrasse. Entrada €7/4 (estudante). Aberto das 9h-22h. O museu conta a história do muro de Berlim e as tentativas de fuga do lado soviético da cidade. Foram 5075 escapadas com sucesso e 239 mortes. Checkpoint Charlie era o ponto de passagem mais famoso entre os lados oriental e ocidental. Uma das atrações mais interessantes de Berlim, sendo hoje um exemplo na luta mundial pelos direitos humanos. Exibe filmes e documentários, contando também com biblioteca, café e pedaços originais do muro à venda.

De barco

Curtir o balanço relaxante sobre as águas, escutar as batidas das ondas, sentir a brisa do ar fresco: é certo, Berlim não se encontra à beira-mar, mas os fãs dos lazeres aquáticos encontram aqui tudo que precisam: Cinco rios e seis canais percorrem a cidade. As vias aquáticas oferecem muitas oportunidades para conhecer Berlim de uma perspectiva totalmente diferente. Desde um passeio de navio com direito a buffet, passando por uma excursão de balsa, até diversos tours de canoa – há algo para todos os gostos.

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Passeios turísticos pela região central de Berlim são oferecidos pelos barcos da companhia “Stern und Kreisschiffahrt” ou da companhia armadora Riedel: Roteiros pelo centro histórico de Berlim, circuito das pontes, impressões noturnas de castelos ou brunch a bordo no sol matutino – aqui todo mundo encontra algo a seu gosto.

 

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Berliner Dom:. Circulando pela avenida Karl Liebnecht e apreciando o movimento em volta notamos a belíssima catedral da cidade, a Berliner Dom. Não deixe de visitar seu ricamente decorado interior, e apreciar o imenso órgão, bem como o púlpito em estilo neo-barroco, os vitrais e os sepulcros dos membros da família real, situados no sub solo. A catedral protestante data de 1750 e foi construída para servir como igreja e mausoléu da família Hohenzollern. A primeira Berliner Dom tinha estilo barroco e em 1816 foi reformada recebendo um domo de cobre e detalhes neoclássicos. Hoje ela dispõe de uma estrutura neobarroca, assinada por Julius Raschdorff. Com a reconstrução após a Segunda Guerra Mundial, o mausoléu dos Hohenzollern foi demolido.

 

Após 50 anos dividida, Berlin voltou recentemente a ocupar o lugar que a história sempre lhe reservou, o de uma das principais capitais do mundo. A capital da Alemanha continua em pleno desenvolvimento. Pode-se sentir sua vitalidade nos bulevares, nos mercados de arte e antiguidades, nos 300 estabelecimentos da moda e nos 700 bares e restaurantes espalhados pela cidade. Berlim é o atual ponto turístico em alta da Alemanha, não só como local de grandes eventos como a Loveparade, mas também como metrópole cultural de primeira linha. Aqui aguardam os visitantes, três casas de ópera, duas casas de concertos e 35 teatros, além de teatros de variedades, musicais e teatros de revista. Os amantes de arte encontram verdadeiros tesouros, desde a “Nefertiti” até obras de Beuys espalhadas por mais de 180 museus, como o próprio complexo de museus “Museuminsel”, Patrimônio Mundial da UNESCO.

 

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A cidade é caracterizada por um contraste entre edifícios históricos e arquitetura contemporânea, entre tradição e modernidade. As atrações turísticas de Berlim contam a história de uma nação inteira, do Portão de Brandemburgo até a sede do governo alemão. Na capital alemã encontram-se todos os grandes edifícios do governo, entre eles o histórico Reichstag como sede do parlamento alemão.

Berlim também é uma cidade tranquila com muitas áreas abertas em que é possível respirar livremente. Berlim é uma das metrópoles mais verdes da Alemanha com grandes parques, bosques e lagos. Em toda cidade é possível encontrar lugares para relaxar. No verão, a vida da cidade é fora de casa: nos bares à beira-rio, cafés e nos cinemas ao ar livre nos quais é possível desfrutar do sol e das amenas noites de verão.

 

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Ao fundo prédios de Potsdamer Platz, que fazem parte da paisagem moderna de Berlim. Apesar de seu passado histórico, Berlim está ganhando uma nova cara. As antigas formas sólidas estão recebendo, aos poucos, tons de modernidade e transparência. A nova arquitetura da cidade conta com edifícios mais altos, mais modernos. Como dizem os berlinenses, são as “torres de vidro”, nítidas em Potsdamer Platz, bairro da ex-Berlim oriental, por exemplo, que há sete ou oito anos não passava de um pedaço de terra vazio e abandonado.

Kurfürstendamm, Gedächtniskirche e Kadewe

Gedächtniskirche em BerlimA Kurfürstendamm ou simplesmente Kudamm é uma das principais e mais famosas avenidas de Berlim. É um centro comercial com muitas opções de compra, é o endeço de lojas mais populares e também de lojas de luxo – em um trecho da avenida ficam lado a lado as lojas das marcas mais exclusivas e caras. Como continuação da avenida Kudamm, vem a rua Tauentzienstrasse, onde encontra-se a loja de departamentos Kadewe – um templo do consumo, que merece uma visita independente de fazer compras ou não. Entre a avenida Kudamm e a rua Tauentzienstrasse, tem uma praça, a Breitscheidplatz, onde fica a Gedächtniskirche. A Gedächtniskirche, também conhecida como “igreja quebrada”, é uma igreja que foi muito danificada na Segunda Guerra Mundial. Na verdade restou muito pouco da igreja, falta um pedaço da única torre que sobrou, mas estas ruínas foram mantidas justamente para lembrar os horrores da guerra, a destruição que ela causa.

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Kaiser Wilhem Gedachtnis Kirche:. As fotos aqui registradas mostram a região comercial da cidade, próximo a avenida Kurfurstendam. Aqui perto localiza-se a torre que é tudo que restou da Kaiser Wilhem Gedachtnis Kirche, igreja bombardeada durante a segunda guerra mundial. Quando estive em Berlin pela primeira vez, consegui fotografá-la, mas agora ela foi revestida porque apresentava perigo, por estar em vias de desabar. Ela era uma lembrança permanente da destruição trazida pelas guerras. Bem à sua frente está situada a movimentada praça Breitscheid, onde você poderá encontrar dezenas de barraquinhas vendendo tira-gostos diversos, como crepes recheados, linguiças, cachorros quentes e cervejas. Kaiser-Wilhelm-Gedächtniskirche – Bombardeada em 1943, a igreja teve seus destroços removidos, ficando no lugar apenas a torre da frente.Com o seu telhado danificado, tornou-se um dos pontos mais conhecidos de Berlim. Em 1963, Egon Eiermann projetou uma nova igreja octogonal de vidro azul com um campanário hexagonal fica ao lado do prédio destruído.

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