Caldas da Rainha é uma cidade, sede de município, da região Centro de Portugal, conhecida pela sua relação com a Rainha Dona Leonor e pelo fabrico de inúmeras peças cerâmicas. Também conhecida por “termas da Rainha”, foi procurada pela Rainha Dona Leonor, mulher de D. Manuel I, no século XV, que ao usufruir das competências terapêuticas das águas termais viu sarada uma ferida que há muito não cicatrizava, mesmo após os mais diversos tratamentos. A Rainha mandou, então, construir um Hospital, à volta do qual se formou a povoação que assim ficou conhecida como “Caldas da Rainha”.
A produção cerâmica em Caldas da Rainha atingiu destaque na passagem do século XIX para o século XX, quando se afirmou como um dos raros centros notáveis no país, com cerca de duas dezenas de unidades produtivas.
A fama da cidade de Caldas da Rainha deve-se à existência de fontes de águas termais sulfurosas, cujos efeitos terapêuticos foram comprovados em várias civilizações durante séculos. Tendo como “madrinha” a Dona Leonor. Na atualidade, dizem alguns que estas instalações foram modernizadas para acolher o turista atual, que descobrirá também um grande patrimônio arquitetônico (não vi nada disso quando estive nesta cidade. Aliás, achamos tudo muito abandonado na parte das termas). (notem a carinha de desapontado do meu marido…rsrsrs). Só não seguimos em frente para outra porque nosso hotel já estava reservado e pago. O que valeu foram as refeiçoes que fizemos nesta cidade. Estou dizendo aqui a minha opinião. Porque se referendar essa cidade, chegando lá, vocês voltam para o Brasil, querendo tirar satisfação conosco.
O Hospital Termal foi construído pela Rainha Dona Leonor. ….”Pensa-se que, em 1484, durante uma viagem de Óbidos à Batalha, a Rainha Leonor de Viseu (mais conhecida na região como Rainha D. Leonor), mulher do rei D. João II, e a sua corte, tenham passado por um local onde várias pessoas se banhavam em águas de cheiro intenso. A rainha perguntou-lhes porque o faziam, pois naquele tempo não era normal as pessoas tomarem banho, muito menos em águas com cheiro pouco agradável, ao que responderam que eram doentes e que aquelas águas possuíam poderes curativos. A rainha quis comprovar se assim era e banhou-se naquelas águas, pois também ela era doente (não existe concordância em relação a este aspecto: alguns autores dizem que a rainha padecia de uma úlcera no peito, outros que tinha problemas de pele e outros ainda que tinha simplesmente uma ferida no braço). Conta a lenda que se curou e que no ano seguinte mandou construir naquele lugar um hospital termal para todos aqueles que nele se quisessem tratar.”