Antuérpia é a segunda maior cidade da Bélgica e a maior da região de Flandres. É conhecida como um centro mundial de lapidação de diamantes e pelo seu porto, um dos maiores do mundo, localizado nas margens do rio Escalda. Nessa cidade o negócio de diamantes é muito intenso. Para se ter uma ideia, 80% de diamantes brutos e 50% de diamantes lapidados são comercializados no mundo. A cidade possui muitos monumentos históricos como a histórica Cadetral de Notre Dame, que é uma igreja gótica dos séculos XIV e XV, onde estão grandes obras de arte, como as pinturas de Petrus Paulus Rubens. Além da grande catedral, outros monumentos que se destacam no local: a Igreja de São Paulo, os Jardins Botânicos, o Zoológico e o Museu de Belas Artes. A parte antiga da cidade, próxima do rio, desenvolve-se à volta de bonitos edifícios, bordejados por história. As áreas em torno são envolventes preenchidas por inúmeros restaurantes e cafés, sempre com esplanadas exteriores, onde residentes e visitantes se deliciam.
Medieval
O Castelo Steen, é o atual Museu Marinh Em holandês, Steen significa “rocha” e o castelo ganhou esse nome, pois foi uma dos primeiros prédio a serem feitas de rocha/pedra na Antuérpia. Situado mesmo à entrada do centro da cidade ele foi construído, provavelmente, no século XIII e por isso é considerado um dos edifícios mais antigos de Antuérpia. O castelo sofreu várias renovações e foi utilizado inicialmente como fortaleza, depois como prisão e depois disso como Museu Arqueológico. O Museu Nacional da Navegação está sediado aqui desde 1952.
Estação Central
A Estação Central de Antuérpia é a estação terminal da mais antiga linha férrea, na Bélgica (Bruxelas-Mechelen-Antuérpia). Apelidado o “Ferroviária Catedral”, é um dos principais marcos de Antuérpia. A estação ferroviária foi construída entre 1895 e 1905 e substituiu uma estação de trem de madeira, construído em 1854 pelo engenheiro Auguste Lambeau. O complexo é composto por 3 partes: a estação edifício, o metal e o vidro abóbada e os elevados ferroviário pista. O monumental edifício foi desenhado pelo arquiteto Bruges L. Delacenserie. Tem uma enorme cúpula e pequenas torres com 8 dos quais 6 foram demolidas durante a década de 1950.
Beira do rio
O caráter cosmopolita de Antuérpia deve-se ao fato de ter sido fundada à beira do rio Escalda (rio Scheldt) e do seu grande porto, o segundo maior da Europa. O rio testemunhou, desde as origens da cidade, todos os seus altos e baixos, os seus séculos de ouro e de lama, as suas ascensões até às nuvens e as suas quedas no esquecimento de uma província europeia qualquer.
Grote Markt
Bem no centro do velho bairro medieval fica o Grote Markt, que significa “grande mercado”, onde está a prefeitura da cidade e também o centro de informações turísticas. Lembre-se, na Bélgica, as prefeitura são sempre pontos turísticos, por serem antigas e pela bela arquitetura. Esta foi construída em 1565 e é um dos vários majestosos edifícios construídos no século 16, quando Antuérpia foi um dos maiores e mais importantes cidades do mundo. É também considerada o mais importante edifício no Renascença Países Baixos e influenciou a concepção de muitos edifícios governamentais em toda a Europa Central e do Norte.
Transformação
Embora oficialmente Antuérpia seja a segunda cidade da Bélgica, para seus cidadãos ela é a primeira da lista e eles se recusam a colocá-la atrás da capital, Bruxelas. E de fato têm muito do que se orgulhar. Antuérpia passou por uma magnífica transformação nos últimos 50 anos. De cidade bombardeada na guerra, passou a ser um centro bonito e confiante. Seu velho porto, no rio Scheldt, que data do tempo de Napoleão, é hoje uma área renovada, cheia de lofts e restaurantes transados.
Diamantes
O Distrito do Diamante fica praticamente ao lado da Estação Central em Antuérpia. Famosa na lapidação de diamantes, além dos museus e leilões, o cliente comum também pode gastar um pouco mais e levar para casa um bela jóia. O melhor lugar para comprar é na Pelikaanstraat, próxima à Estação Central, no bairro judeu.
Os dois lados da rua são repletos de pequenas lojas com os mais variados modelos de jóias e diamantes. Uma vez ali chegando, pode ficar-se com a sensação de estar em Jerusalém, tantos são os hebreus que fizeram desta cidade sua residência e que, conjuntamente com os indianos, monopolizam este lucrativo negócio.