Beaune conhecida como a “capital dos vinhos da Borgonha”.

Beaune é uma pequena cidade encravada em meio a vinhedos multicentenários sendo uma base mais do que conveniente para explorar e degustar o tesouro de grands crus e premiers crus produzidos ao seu redor. Se Dijon é a capital administrativa da Bourgogne, Beaune pode ser considerada a capital afetiva da região. Beaune é o coração da Borgonha, uma das regiões produtoras de vinho na França. Fica a menos de 50 km de Dijon, a capital administrativa da região, e a 312 km de Paris.

Hôtel-Dieu des Hospices de Beaune

Construído no século XV pelo duque da Bourgogne, o Hôtel-Dieu funcionou por séculos como um hospital que atendia pessoas carentes. Com detalhes góticos e um acervo histórico muito bem preservado, o local tornou-se o museu que guarda a memória da cidade. A visita começa pelo pátio interno, de onde pode-se contemplar a deslumbrante arquitetura medieval em estilo gótico. O destaque fica por conta do uso de telhas policromadas, que dão um aspecto brilhante aos telhados, em um visual colorido único, super típico dessa região da Borgonha.

A Place de la Halle, é a principal praça da cidade. É nessa praça que às quartas e sábados pela manhã acontece uma feirinha de produtos locais. A praça é cercada por lojinhas de comércio local, caves e alguns cafés e restaurantes, além é claro da principal atração da cidade, os Hospices de Beaune – Musée de l’Hôtel Dieu.

O Hôtel Dieu é um hospital fundado em 1443 e que se manteve muito bem conservado até os dias de hoje. Atualmente, o local funciona como um museu aberto para visitações, parada obrigatória até para quem pretende dar só uma passadinha rápida por Beaune. Ao preço de 7,50€ por pessoa, você faz toda a visita, já com direito ao audioguia em vários idiomas, inclusive em Português de Portugal, o que deixa bem divertida a explicação durante a visitação.

Após o pátio interno, a visita segue pelos salões e alas do antigo hospital, com reproduções fiéis ao estilo da época e que ajudam a contar um pouco da história do lugar. Há uma reprodução da ala onde ficavam as camas dos doentes, além da cozinha e da farmácia onde eram armazenados os medicamentos. Essa parte da visita é bem histórica e o audioguia ajuda a complementar as informações visuais.

O edifício de 1443 onde funcionou o hospital por mais de mil anos foi uma jóia da arquitetura medieval, também chamado de “Palácio para os pobres”. Foi lá que as freiras cuidaram dos doentes menos favorecidos até 1971.

O “L’Hôtel Dieu”ou “Hospice de Beaune” – antigo hospital conhecido como “A casa de Deus”, uma das principais atrações turísticas hoje da cidade foi construído em meados do século XV, para cuidar de pessoas pobres e desamparadas, por um nobre da Borgonha e sua esposa, o casal Nicolau e Guigone Rolin.

Destaque para arquitetura medieval, com estrutura em enxaimel e telhado policromado. É o chamado gótico flamboyant, ou gótico flamejante.

Um dos primeiros hospitais da Europa, o Hospice de Beaune é uma obra que funciona há mais de 550 anos! Uma fundação cuida da manutenção do monumento, que permaneceu um hospital até os anos 1970, e que desde então é um museu — aberto ao público. Eles mantêm a renda de um renomado leilão anual no Hospice de Beaune. Parte do valor arrecadado vai para a fundação.

Destaque para o leilão de caridade que aconteceu pela primeira vez em 1795 no qual são vendidos os vinhos produzidos pelos Hospices de Beaune. Hoje um museu, a entidade dos Hospices de Beaune foi inaugurada no século XV por Nicolas Rolin e sua esposa Guigone de Salins para funcionar como uma Santa Casa. O hospital foi operado até o século XX pelas freiras enfermeiras que dedicavam suas vidas aos doentes que não podiam pagar por tratamentos médicos.

Ao longo dos anos, a entidade recebeu doações de produtores locais como forma de agradecimento pelo cuidado aos enfermos e à população local. Assim, hoje os Hospices de Beaune possuem aproximadamente 60 hectares de vinhas entre a Côte d’Or e o Mâcon e, a partir deles, produzem os seus próprios vinhos tintos e brancos nas apelações Village, Premier Cru e Grand Cru.

Esses vinhos são leiloados dentro das suas peças de barris anualmente no leilão dos Hospices de Beaune, que acontece todo 3° domingo de novembro, e a renda é revertida para o hospital público moderno da cidade de Beaune. Esse leilão que marca o término da safra vigente é considerado o evento mais importante da região e um dos mais conhecidos no mundo do vinho.

 

 

Beaune, com seus 22 mil habitantes, é uma das maiores cidades da região e conhecida como a “capital dos vinhos da Borgonha”. Vale reforçar que essa “fama” não é por acaso. Além da grande produção local, Beaune fica estrategicamente posicionada no centro de um grande “cinturão” de vinhedos e vinícolas conhecido como ‘Cote D’or’ (a costa de ouro). Há poucos minutos de viagem ao sul de Beaune fica a região denominada ‘Côte de Beaune’, onde em geral são produzidos vinhos de estilos mais suaves e frescos. Alguns dos vilarejos mais importantes (e que dão nome aos vinhos) são Pommard, Volnay, e Meursault.

 

Para amantes ou conhecedores do bom vinho, a pequena Beaune é o ponto de partida para uma viagem de saborosas descobertas enológicas. Cercada por muralhas, a cidade conserva sua Igreja Saint-Nicolas, século XIII, e o Hotel-Dieu, com suas telhas coloridas típicas da arquitetura regional do século XV, mas é o vinho, sem dúvida, o maior patrimônio local. Orgulhosa de sua denominação de origem controlada, que leva o nome do município, ela produz ainda uma infinidade de variedades da bebida e abriga uma fábrica de material para a viticultura, além de uma escola voltada para o setor.

O Centro Antigo de Beaune fica dentro da cidade murada de origem medieval, está localizada no coração da Borgonha, formada por uma série de ruelas estreitas e tortuosas repletas de caves de vinhos.

Hospice de Beaune é um dos monumentos mais queridos na França, um hospital medieval fundado em 1443. A construção é linda,  uma das obras góticas mais alegres que conhecemos. É um exemplo belíssimo e muito bem conservado de arquitetura medieval, com estrutura em enxaimel e telhado policromado — bastante comuns em países como França, Alemanha e Áustria.

O chafariz da Place Carnot, no centrinho de Beaune.

A vila, de forma circular, ainda está parcialmente protegida por muralhas que conservam torres dos séculos XIII e XVI. Em outras partes, os passeios substituíram as muralhas e separaram a cidade do subúrbio. Duas torres do castelo desmantelado sobreviveram. OO Hôtel-Dieu (1443), fundado como um hospital para os pobres, possui alguns dos melhores vinhedos e continua operacional; uma de suas alas é um museu do grande retábulo de Rogier van der Weyden , O Juízo Final , encomendado pelo construtor do hospital, Nicolas Rolin, último chanceler dos duques da Borgonha. O Collégiale Notre-Dame (iniciado no século XII) possui uma bela série de tapeçarias do século XV . O Musée du Vin de Bourgogne é um museu do vinho.

Mas como a região não é somente conhecida pelos seus deliciosos vinhos mas também pela sua mostarda. Aqui fica a fábrica La Moutarderie Fallot, empresa familiar que desde 1840 se destaca na produção artesanal da especialidade, considerada uma das melhores da França.

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