Nancy é florida e tem vários Patrimônios da UNESCO

O impressionante conjunto arquitetônico de Nancy, que reúne amostras de diferentes épocas (dos séculos 16 ao 18) e estilos (gótico, barroco), é patrimônio da Unesco e o principal atrativo da cidade. O marco central é a Stanislas, a primeira – e para muitos, a mais bela – praça real francesa, concluída em 1755 para unir as partes antiga e “nova” da cidade. No mesmo período foi encomendado o Arco de Triunfo em homenagem a Luís XV.

A cidade de Nancy conta com uma atrativa parte histórica que revela esteticamente o Palácio Ducal, a Praça Stanilas, a Praça da Carrière e a Praça da Alliance. Os trabalhos em ferro forjado da última são impressionantes. O Art Noveau floresceu em Lorraine como em nenhum outro lugar da zona utilizando um material que na atualidade identifica à zona: o vidro.

Totalmente renovada, a Place Stanislas,  foi construída no século XVIII por Stanislaw I, e é considerada um dos lugares mais bonitos do mundo. As obras para embelezar a praça foram concluídas em 2005. Os portões dourados, os edifícios e os seus elementos decorativos foram finamente restaurados.

Os magníficos edifícios em volta da praça são um estilo clássico. A Prefeitura ocupa a totalidade do lado sul. A fachada acima da entrada principal é decorada com os brasões de armas de Stanislas e da cidade de Nancy. O Grand Hotel e a Opera ficam do lado leste.

Nancy foi libertada da Alemanha nazista pelo Terceiro Exército dos Estados Unidos em setembro de 1944.

No lado oeste, encontramos a Jacquet Pavillion e o Museu de Belas Artes, que foi no tempo de Stanislas a Faculdade de Medicina. No lado norte, os edifícios foram mantidos para fins defensivos (para permitir fogo cruzado entre os bastiões Vaudemont e Haussonville).

A poucos passos da Praça Stanislas, há uma série de hotéis 3 e 4 estrelas alojados em belos edifícios históricos, bem como uma série de lindas maisons d’hôtes (pensões).

A parte mais velha de Nancy teve a maioria de suas edificações mais importantes executadas na Idade Média. Entre elas a porta de la Craffe, uma fortaleza protetora do final do século 14 cujas torres redondas, mais tardes adornada com detalhes góticos e clássicos, lembra os fantasmagóricos castelos do Leste Europeu.

Em 2005, o presidente francês Jacques Chirac, o chanceler alemão Gerhard Schröder e o presidente polonês Aleksander Kwasniewski inauguraram a renovada Place Stanislas. Nancy é famosa em todo o mundo por seu grupo de obras arquitetônicas inscritos na Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO.

Os reluzentes detalhes das fontes DESTA PRAÇA, guarda-corpos de varandas e postes de iluminação são folheados a ouro puro. E tudo está novo, depois de passar por uma restauração para comemorar os 250 anos da praça, em 2005.

O espaço foi construído por Stanislas Lésczynski, sogro do rei francês Luís 15 e governador de Lorraine – ou Lorena, um dos Estados da França, que fica na fronteira com a Alemanha e era, na época, independente. Seu endereço, um pedaço até então abandonado entre a parte medieval e a mais moderna, habitada pelos duques, foi escolhido como símbolo de integração entre os habitantes.

Em 2005, o presidente francês Jacques Chirac, o chanceler alemão Gerhard Schröder e o presidente polonês Aleksander Kwasniewski inauguraram a renovada Place Stanislas.

Nancy, a 315 km ao leste de Paris, surgiu de uma pequena cidade fortificada chamada Nanciacum. Foi construída por Gerard, duque de Lorena, por volta de 1050. Nancy foi queimada em 1218, no final da Guerra da Sucessão de Champagne, e conquistada pelo imperador Frederico II em seguida; foi reconstruída ao longo dos próximos séculos, uma vez que cresceu em importância como a capital do Ducado de Lorena.

Charles le Téméraire, duque de Borgonha, foi derrotado e morto na batalha de Nancy em 1477. Com a morte do último duque Stanislas em 1766, o ducado tornou-se uma província francesa, e Nancy permaneceu sua capital.

Em 1871, Nancy permaneceu francesa quando a Prússia anexou a Alsácia-Lorena. O fluxo de refugiados que chegaram a Nancy dobrou sua população em três décadas.

Nancy, a 315 km ao leste de Paris, surgiu de uma pequena cidade fortificada chamada Nanciacum. Foi construída por Gerard, duque de Lorena, por volta de 1050. Nancy foi queimada em 1218, no final da Guerra da Sucessão de Champagne, e conquistada pelo imperador Frederico II em seguida; foi reconstruída ao longo dos próximos séculos, uma vez que cresceu em importância como a capital do Ducado de Lorena. Charles le Téméraire, duque de Borgonha, foi derrotado e morto na batalha de Nancy em 1477. Com a morte do último duque Stanislas em 1766, o ducado tornou-se uma província francesa, e Nancy permaneceu sua capital

Église Saint-Pierre – foi construída entre 1865 e 1885, em estilo Neogótico. Com 72 metros de comprimento e 25m de altura, foi realizada a partir dos projetos de Léon Vautrin.

Igreja na França geralmente é sinônimo de bela arquitetura e arte. E em Nancy não é diferente. A capital do antigo ducado da Lorraine é cheia delas, até porque, para os duques, construir igrejas e conventos era uma forma de celebrar vitórias, pagar promessas e também de afirmação do poder. Assim, elas fazem parte das atrações turísticas da cidade.

Basilique Saint-Èpvre- Está no lugar de uma igreja da Idade Média, cuja a última construção data do século XV. O antigo templo é saqueado durante a Revolução e quando é reaberto se revela muito pequeno para a população que havia crescido. Além disso, a solidez das antigas estruturas é questionada. Após muitas discussões, a construção de uma nova igreja é autorizada.

O edifício que vemos hoje foi construído entre 1863 e 1871, em estilo Neogótico. Para poder financiar a construção, o pároco Trouillet recolheu fundos em toda a Europa. Até o imperador da Áustria, Franz Joseph I (Francisco José) e a imperatriz Sissi participaram, pois são descendentes dos duques de Lorraine. O projeto é do arquiteto Prosper Morey, que doou seu trabalho para a igreja.

Hoje, a Praça Stanislas virou um grande centro de lazer. Há carrinhos de bebê e adolescentes em uniforme escolar transitando entre os canteiros e o Parque Pépinière, ampla área verde logo ao lado que tem, entre suas atrações, um jardim zoológico. Os edifícios mudaram de função. Um deles virou um bem-equipado Centro de Informações Turísticas (www.ot-nancy.fr).

O Pépinière Park onde me encontro é um espaço verde, mas também um mini zoológico (há coelhos, macacos e outros animais). Há também um quiosque de música e um carrossel com cavalos de madeira e esculturas, incluindo as de Rodin. Depois, você pode visitar a praça Stanislas, fazendo um pequeno passeio detrais do parque.

Parc de la Pépinière – É o mais importante dos parques de Nancy. O nome vem do fato de que este parque era usado para plantar as árvores que iriam margear as estradas da cidade. Lá pelo século XVIII, ou até antes disso, a responsabilidade de cuidar das estradas era das cidades. Cada governante era obrigado a cuidar do trecho das rotas que passava por suas terras e plantar árvores nas margens era parte dessas obrigações. No caso de Nancy era o duque de Lorraine que se encarregava da tarefa e foi para isso que Stanislas criou a pépinière – que significa viveiro -, no lugar dos antigos jardins ducais e de parte da muralha da cidade. Em 1835, o local se torna um parque público.

O palácio ducal, construído no século XVI, hoje abriga um museu histórico. Na Igreja de Cordeliers, do século XV, estão as tumbas de vários dos duques de Lorena. A cidade é a sede das Universidades de Nancy I e II, fundadas em 1572.

Nancy é uma das principais cidades acadêmicas da França, sendo reconhecida por ser um centro de pesquisa. Existem três universidades (Institut National Polytechnique de Lorraine, Université Henri Poincaré and Université Nancy 2 ), que empregam 4000 professores e pesquisadores, e atrai 45000 estudantes.

O portão Porte de la Craffe, do século XIV, está imponentemente situado no final da Grand Rue, que, repleta de restaurantes, lojas independentes, lojas de especiarias e as empresas locais, constitui a espinha dorsal da Cidade Velha. É a parte mais antiga das fortificações de Nancy e foi posteriormente usado como uma prisão por muitos anos.

Nancy fica na região da Lorena, sabe a quiche lorraine? Ele nasceu nessa região… Falando em meios práticos a região da Lorena fica ao nordeste da França.

As regiões Alsace e Lorraine têm uma história em comum – por um tempo anexados à Alemanha, depoi voltando a fazer parte da França. Eles estiveram nas linhas de frente militares desde a guerra de Burgundry no século XV até as Primeira e Segunda guerras mundiais.

Surpreendentemente, Nancy sobreviveu a estes conflitos. Esta cidade medieval tem características do século XIII (Craffe Gate), do século XV (Cordelier Church) e tem resquícios de um palácio do século XVI.

Nancy possui uma enorme quantidade de “Portes” (portas). Nas cidades francesas, elas são muitas, mas parece que na capital da Lorraine tem ainda mais. E cada uma com arquitetura e história interessantes, que fazem delas verdadeiras atrações turística.

A presença das portas em uma cidade significa que o governante daquele lugar pensou em duas coisas: defesa e/ou em mostrar a glória de si mesmo ou do seu soberano. Semelhantes aos arcos do triunfo, mas nem todas o são, elas eram usadas também para entradas triunfais na cidade. Em Nancy, há nove portas.

Com moderno sistema de transportes e uma população de aproximadamente 100 mil habitantes – quase um terço são estudantes – Nancy é também referência artística. Ali foi desenvolvido, no final do século 19, uma derivação do art noveau conhecida como École de Nancy.

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