La Rochelle muito além de Paris

La Rochelle é uma cidade no sudoeste da França, localizada no Oceano Atlântico. Centro de pesca e comércio desde o século XII, o seu património arquitetônico testemunha o seu passado: a cidade velha com as suas casas medievais em enxaimel, a arquitetura renascentista, o antigo porto e duas majestosas torres. Há muito comprometido com a proteção ambiental, este destino no Norte da Europa é conhecido pela sua qualidade de vida e seu clima temperado. A natureza, o mundo marinho e os vestígios da história passada estão presentes na área ao redor de La Rochelle.

La Rochelle em Nova Aquitânia é uma cidade à beira-mar conhecida pela sua história no comércio e na pesca e está ligada à encantadora Île de Ré por uma ponte rodoviária.

Conhecida como a “cidade rebelde”, La Rochelle tem 1000 anos de história que documentam a adequação deste título. Originada no século X como uma vila de pescadores nas profundezas dos pântanos, no século XIII tornou-se o porto mais importante da costa atlântica devido ao comércio de sal e vinho e no século XVI tornou-se um reduto do protestantismo durante a Reforma.

Cercado por católicos, acabou se rendendo e obteve misericórdia e, em 1635, desenvolveu ligações regulares com o Canadá, depois com a Nova França e com as Índias Ocidentais, com quem desenvolveu um comércio triangular de peles do Canadá e do açúcar das Índias Ocidentais. O porto de La Palice foi construído em 1890 e foi usado como base submarina alemã durante a Segunda Guerra Mundial.

La Rochelle é uma cidade de porte médio, com uns 125 mil habitantes e estava localizada há 3 horas de Paris ( 466 km ), usando o trem TGV, que saia o dia todo (das 6.00 às 20.00h), da Gare de Montparnasse. Era conhecida como La Ville Blanche, pelas fachadas de suas casas em pedra calcária, que se destacavam com a luz do sol. Já foi um dos principais portos marítimos da França, entre os séculos XIV e XVII e de onde os primeiros colonialistas franceses partiram para conquistas no Canadá, no século XV.

Da antiga muralha que defendia a cidade de invasores durante a Idade Média, ainda era possível admirar as torres de La Lanterne, Saint-Nicolas e de La Chaîne. O Farol du Bout du Monde, pequena construção de madeira e réplica de uma existente na Patagônia, pode ser avistado da orla. Ele foi a inspiração do escritor francês Jules Vernes, para o romance Le Phare du Bout du Monde. As piscinas de água salgada e centros de talassoterapia, são outros atrativos do balneário, desde o século XVIII. A badalada Ilha de Ré, ligada a cidade por uma ponte, merece uma visita por suas dunas e praias, onde se poderia praticar o surf e o windsurfe, e provar delícias culinárias exóticas, como a alga salicorne, que integrava quase todos os pratos locais.

Conhecida também como La Ville Blanche (a Cidade Branca), por causa de suas fachadas de pedra calcária que ficam clarinhas com a luz do sol, foi um dos principais portos marítimos da França entre os séculos 14 e 17. Do velho porto, os primeiros colonialistas franceses partiram para o Canadá no século 15.

A França é um país cheio de lugares encantadores. La Rochelle é um deles. Pense numa cidade linda, charmosa, que dá vontade de você ir visitar o ano todo. O contato com o mar, além da proximidade da Île de Ré são mais atrativos do local.

A apenas 2h50 de trem de Paris, é uma excelente escapada para um fim de semana ou até mais para quem deseja relaxar à brisa do mar. Como em muitas cidades francesas, a melhor forma de se locomover é a pé. A cidade é pequena e as principais atrações podem ser acessíveis andando.

História de La Rochelle

A cidade é um centro de pesca e de comércio desde o século X. A partir do século XII, seu porto se torna um dos principais portos da França. A sua tradição marítima está presente no seu Porto Velho e em Les Minimes. A cidade surgiu de uma mistura de culturas a partir da importância de seu porto.

Nos séculos XII e XIII, La Rochelle fazia parte da rota dos Templários e era também o seu porto para o Atlântico. Além disso, La Rochelle era e ainda é muito conhecida por seu vinho e seus sais, fazendo comércio com diversas cidades do norte da Europa. Em 1160, uma muralha foi construída pelo rei Henri II da Inglaterra para proteger a cidade. Em 1241, após uma guerra com a França, o rei Henri III da Inglaterra perdeu La Rochelle para o Rei da França Luís IX. Durante a guerra dos 100 anos, a cidade passa a pertencer à Inglaterra e à França por diversas vezes.

Em 1627, as tropas de locais atiram contra as tropas reais francesas do Rei Luís XIII. Na época, La Rochelle era considerada uma cidade livre, porém o Rei Luís XIII queria que ela se submetesse ao seu reinado. Após uma forte fome, La Rochelle se rende e passa ao domínio do rei da França. Entre 1630 e 1635, começam as relações comerciais entre La Rochelle e a Nouvelle-France (Canadá) e as Antilhas. Isso faz a cidade prosperar, levando também à renascença intelectual e artística da cidade.

Durante a Segunda Guerra Mundial, devido às suas qualidades marítimas, os Alemães fazem do local uma base de submarinos. La Rochelle foi a última cidade francesa a ser liberada do domínio alemão, em 1945.

 

Musée Maritime de La Rochelle – O museu marítimo de La Rochelle é um dos principais museus marítimos da França. Além das exposições permanentes e temporárias, é possível visitar o interior de alguns navios.

Hoje, La Rochelle, uma cidade de 77.000 habitantes, é o centro cultural e administrativo do departamento de Charente-Maritime (região administrativa, agora parte da grande Nouvelle Aquitaine). As famosas luzes da cidade lhe valeram o título de “Cidade Luz”. Embora muitos dos pontos turísticos de La Rochelle sejam antigos, a cidade está repleta de condomínios altos e abriga a maior bacia de barcos de recreio da Europa. No verão, a cidade fica lotada de visitantes.

La Rochelle é um porto histórico e uma antiga cidade de marinheiros, antiga fortaleza dos huguenotes. Foi fundada como uma vila de pescadores no século X em uma plataforma rochosa no centro de um pântano. Leonor da Aquitânia deu a La Rochelle um foral em 1199, libertando-a das taxas feudais. Depois de se tornar uma cidade-estado independente, o porto capitalizou as guerras entre a França e a Inglaterra. Foi o ponto de partida dos fundadores de Montreal. Do século XIV ao XVI, La Rochelle foi uma das grandes cidades marítimas da França. Tornou-se o principal porto entre a França e a colônia do Canadá, mas a perda do Canadá pela França arruinou seu comércio atlântico.

Sendo um foco de facções protestantes, armou corsários para atacar navios católicos, mas acabou por ser sitiado por tropas católicas, lideradas pelo Cardeal Richelieu (com os seus Mosqueteiros) e Jean Guiton. Quando Richelieu bloqueou o porto, La Rochelle resistiu bravamente. Demorou 15 meses para a cidade ser submetida à fome, período durante o qual 25.000 cidadãos morreram de fome. Em 30 de outubro de 1628, Richelieu entrou na cidade e encontrou apenas 5 mil sobreviventes.

 

La Rochelle tem dois lados: a cidade antiga e intocada dentro das defesas de Vauban e os subúrbios modernos e industriais. As fortificações da cidade têm um circuito de 5,5 km (3,5 milhas), com um total de sete portões. É uma cidade fácil de passear. Existem até barcos movidos a energia solar que atravessam o porto. Estes atravessam o canal de La Rochelle de Cours des Dames até La Médiathèque e são chamados pressionando um botão no lado do cais. O bilhete de 10 viagens custa 11€, ou a viagem única custa 1,30€, e também é válido nos autocarros da cidade. Você também pode comprar um serviço 24 horas. bilhete ilimitado por 4,50€.

 

La Rochelle é conhecida também pela prática de esportes aquáticos, além de ser uma cidade universitária. Durante os verões, muitos franceses de outras cidades vão passar as férias por ali.
Nesse período acontece o Francofolies, um grande festival de música francesa. Passarelas de pedra, gárgulas na arquitetura e até um bar brasileiro formam a diversidade dessa cidadezinha elegante. Entre as principais atrações estão o Vieux Port (ou porto velho), o aquário, as torres de La Rochelle, que te remetem ao passado e estão cercadas por cafés e restaurantes, o museu de história natural e a catedral. Uma boa opção é realmente se perder por aquelas ruas charmosas e descobrir os encantos que La Rochelle tem para te oferecer.

 

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