Ottawa foi escolhida em 1857 pela rainha Victoria para ser a capital do Canadá e sua escolha foi aprovada por unanimidade. Contando hoje com mais de 800 mil habitantes, a cidade progrediu consideravelmente, apesar de manter ainda as construções seculares ao lado de prédios modernos. A cidade tem muitos parques, verdadeiros campos de flores, praças bonitas e muitas fontes. A sede do governo canadense é um grupo de três imponentes prédios situados numa colina às margens do Rio Ottawa. O Prédios do Parlamento (Parliament Buildings) foram construídos cerca de 150 anos atrás. O conjunto é também a principal atração turística da cidade, recebendo cerca de 3 milhões de visitantes por ano. Durante o Verão, a Polícia Montada Canadense patrulha os jardins em volta do edifício. O prédio central do Parlamento pode ser visitado gratuitamente. O passeio diariamente em diversos horário, durando cerca de 40 minutos. Com um pouco de sorte, pode-se presenciar uma seção em andamento na câmara do Parlamento. Assim como em Londres, durante os meses de verão (entre junho e agosto) também aqui há cerimônias diárias com os guardas da rainha, vestindo suas tradicionais fardas vermelhas.
TORRE
O passeio mais popular de Ottawa é a visita guiada pelo Parlamento. O Canadá é uma monarquia constitucional, o que significa que possui a sua própria decisão, a sua democracia para eleger os parlamentares (por consequência o Primeiro Ministro), mas ainda assim possui um Monarca (atualmente, Rainha Elizabeth II).
HISTÓRIA
A Torre da Paz recebeu este nome para comemorar o compromisso do Canadá com a paz. No terceiro andar da torre, encontra-se a Capela da Saudade, uma tranquila sala ricamente esculpida e iluminada difusamente, construída em homenagem aos canadenses que morreram nos conflitos armados em que o Canadá participou desde a Confederação. A Torre da Paz, com seus 92,2 metros de altura, também possui uma área de observação e o famoso Carrilhão – um conjunto de 53 sinos com pesos de 4,5 kg a 10,1 kg. O sineiro, ou carillonneur, do Domínio deleita os visitantes da Colina do Parlamento com seus habituais recitais.
PRONÚNCIA
Ottawa, (também chamada por vezes em português como Otava[1] ou Otavia) é a capital do Canadá e sua quarta maior cidade[2]. Está localizada na porção leste da província de Ontário, na fronteira com a província de Quebec, às margens do Rio Ottawa, uma importante via fluvial que forma a fronteira entre Ontário e Quebec.
FATOS
Ottawa tem também um passado rico de fatos históricos, além de ser uma cidade cheia de festivais e exposições, e a sede do Governo.
SENADO
Em contraste com a House of Commons, o Senado é vermelho, justamente por não estarem presentes os parlamentares eleitos pelo povo. Nas cadeiras maiores entre as bandeiras do Canadá, ficam os monarcas, que são representados pelo(a) Governador(a) Geral e sua (seu) companheira (o).
LÍNGUAS
O padrão de vida na cidade, de resto como em praticamente todo Canadá, é muito alto. Não há desabrigados, a violência é quase zero e os sistemas de educação e saúde funcionam de fato. Cerca de metade dos moradores da cidade tem diploma de nível superior, fazendo desta a de mais alto nível educacional do país. Todos na cidade falam inglês e francês, sendo que espanhol, italiano e – sim – português também são falados por muitos. É uma cidade de gente jovem, e aproximadamente metade de população tem menos de 35anos.
FIQUE SABENDO
Ottawa registra em média um pequeno abalo sísmico a cada três anos, em média. Em 1 de janeiro de 2000, a cidade registrou um terremoto que atingiu 5,2 na escala Richter. Em 24 de fevereiro de 2006, Ottawa registrou um terremoto, que atingiu 4,5 na escala Richter.
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Segundo senso de 2006, a cidade possuía 812.000 habitantes, com 1.451.415 habitantes na sua região metropolitana, chamada oficialmente de Região da Capital Nacional, o que inclui a cidade vizinha de Gatineau, na província de Quebec. Ottawa é a segunda maior cidade de Ontário, localizada a aproximadamente 400 quilômetros leste de Toronto, e a 190 quilômetros oeste de Montreal.
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Nativos americanos algonquinos e iroqueses habitavam a região onde atualmente fica a cidade de Ottawa muito antes da chegada dos primeiros exploradores europeus. Tais nativos usavam o Rio Ottawa para locomoção e alimentação.
PLANEJAMENTO URBANO
Em 1867, com a independência do Canadá, Ottawa tornou-se a nova capital do recém-criado país, e sua população havia alcançado 18 mil habitantes. A cidade crescia de modo desorganizado, com várias ferrovias tendo sido construídas no centro da cidade, para a acomodação do transporte e comércio de madeira. Em 1896, o então primeiro-ministro do Canadá, Wilfrid Laurier, criou um programa de planejamento urbano, cujo principal objetivo era o embelezamento da cidade, que não saíra do papel.
RECONSTRUÇÃO
Em 1900, um incêndio destruiu boa parte da cidade, fazendo com que boa parte dos 60 mil habitantes da Ottawa de então ficassem desabrigadas. A cidade foi lentamente reconstruída, até 1912, quando havia alcançado 90 mil habitantes. Em 3 de fevereiro de 1916, a parte central do antigo parlamento canadense foi destruída em um incêndio. Com a Casa dos Comuns temporiamente estabelecida no que é atualmente o Museu Canadense de Natureza, a parte central foi reconstruída, uma estrutura gótica, conhecida como Torre da Paz, que tornou-se conhecida com o passar do tempo como o principal símbolo da cidade.
FLAME
Fogo em meio a água – defronte ao Parlamento em Ottawa: No Jardim do Parlamento percebemos uma enorme área com grama onde no final da tarde os jovens vão se encontrar, alguns ficam jogando frisby e outros ficam sentados na grama conversando.
URBANISTA FRANCÊS
Em 1937, o então primeiro-ministro do Canadá, William Lyon Mackenzie King, indicou Jacques Gréber – um famoso urbanista francês, responsável pela revitalização urbana de Paris – para replanejar a cidade de Ottawa. Com o início da Segunda Guerra Mundial, os planos ficaram novamente no papel, e Jacques Gréber voltou para a França. Foi somente após a guerra que os planos de um melhor planejamento urbano na cidade continuaram, com Jacques Gréber novamente no Canadá. O plano proposto por Gréber foi aprovado pelo parlamento canadense em 1951. Com isso, 51 quilômetros de ferrovias foram removidos, e a estação central de trem foi movida para uma região mais afastada do centro da cidade, a leste.