O elegante castelo construído à época do renascimento pertencia a John le Breton, que foi secretário de Finanças e administrador de rei Francisco I . Que mandou construir Chambord. Construído pelos arquitetos de Chambord, este castelo mantém alguns belos pontos turísticos: a bacia do florentino em mármore de Carrara no pátio de rotação ou loft escala e 1500 células.
O Château de Villesavin é um edifício renascentista com um toque classicista. As suas paredes foram construídas em pedra calcária e, em seguida, rebocadas. A planta tem a forma duma ferradura e encerra um pátio de honra, em cujo lado sul se ergue o corps de logis com dois pavilhões de canto.
Os andares do corps de logis estão divididos em cinco eixos através de janelas. Do lado do pátio apresenta uma seção central saliente, datada do século XIX, com um nicho em cada andar. No nicho inferior está um busto de Francisco I, enquanto no que se encontra ao nível dos telhados fica uma estátua de Diana, a deusa da caça. O rés-do-chão, de nove metros de altura, é coberto por um telhado, de onze, com águas furtadas. Estas estão decoradas com pilastras e figuras, sendo rematadas por tímpanos côncavos.
A fachada virada ao jardim tem no meio, uma pequena loggia datada do século XIX, à qual se acede através duma escadaria dupla. Acima do alpendre, e ao nível da base do telhado, está localizado um pequeno espaço fechado, sobre o qual se encontra uma espécie de cúpula com uma claraboia aberta. Toda esta estrutura de entrada é muito semelhante à loggia do Château de Chantilly. Nas suas paredes exteriores encontra-se uma inscrição, na qual consta o nome do construtor do palácio e o ano de construção.
Estes dois parques são completados por um jardim de frutas e vegetais, situado a leste do palácio, e por uma mata de abetos a oeste, chamada de La garenne. Além disso, existiam frente à parte sul do corps de logis, duas hortas simetricamente dispostas, com uma área de 24 ares, que faziam a transição para o parque paisagístico.Estas estavam simplesmente subdivididas em múltiplos quadrados, nos quais foram cultivados, nomeadamente, limoeiros e laranjeiras, assim como árvores de mirra e groselha. Atualmente, destes artísticos jardins já nada resta.
Na sua extremidade sudoeste liga-se, em ângulo reto, à ala ocidental, a qual possui um outro pavilhão no final. O contraponto oriental da ala oeste não é nenhuma ala independente, mas sim uma cortina, a qual possui, do lado do pátio de honra, medalhões de Bolonha em argila. No extremo norte desta parede fica o quarto pavilhão de canto do edifício principal. Tal como o seu equivalente ocidental, este possui um alto teto piramidal, o qual, como todos os outros telhados do complexo palaciano, é coberto por telhas de ardósia.
O pátio norte é limitado no seu lado norte, livre de construções, por um largo fosso. Uma ponte de pedra dá acesso ao pátio, que antigamente apresentava relva e arbustos plantados. No seu centro ergue-se uma fonte em mármore de Carrara de estilo renascentista, um trabalho lombardo. A sua base triangular, assim como o seu suporte, apresenta relevos em forma de quimeras e fantásticos habitantes marinhos.
O pavilhão do canto noroeste mostra na sua fachada o ano de 1537 e abriga a chamada Salle des gardes (“Sala dos Guardas”). O seu correspondente nordeste tem no seu piso térreo metade duma capela com abóbada de aresta.
Embora o Château de Villesavin nunca tenha sido propriedade real, recebeu muitos membros da família real francesa como convidada. Entre estes visitantes, estão incluídos Francisco I, Catarina de Médici, Maria de Médici e Luís XIII.
O primeiro proprietário identificado em Villesavin foi Guy I de Châtillon, Conde de Blois, que em 1315 adquiriu um solar já existente. No final de 1526, o domínio foi vendido a Jean Le Breton, o proprietário do Château de Villandry. Este era secretário financeiro do rei, assim como administrador do Condado de Blois e acompanhante de Francisco I nas campanhas italianas. Depois de ter regressado a França com o seu senhor, o rei confiou-lhe a supervisão da construção do Château de Chambord.
Depois da morte de Jean, ocorrida em 1543, o palácio passou para Jean Phélypeaux, entre cujos descendentes se encontra Léon Bouthillier, Conde de Chavigny, ministro dos negócios estrangeiros de Luís XIII.
O palácio está aberto ao público desde 1954. Algumas das suas salas, com mobiliário do século XVI ao século XVIII, podem ser vistas durante uma visita guiada, incluindo a antiga cozinha original situada na ala oeste do palácio, cujo dispositivo da grelha, na chaminé, continua funcional até à atualidade. Além disso, a orangerie é alugada para festas.
No dia 2 de Julho de 1719, o palácio foi adquirido por um homem chamado Louis René Adine, cuja família passa a ser chamada pelo nome da sua nova propriedade “de Villesavin”. Louis faleceu sem filhos varões e a sua filha, Marie de Villesavin, levou o palácio para a família do marido, o Marquês Charles Robert de La Pallu, em 1779. Os seus herdeiros venderam-no posteriormente, em 1820, convencendo o legitimista Conde de Pradel que poderia alterar o palácio ao estilo do historicismo.
Em 1937, os pais do atual proprietário do palácio, Lars de Sparre, encarregaram-se do edifício degradado, o qual estivera vazio e abandonado durante muitos anos. Juntamente com a sua esposa, Veronique, continua atualmente o trabalho iniciado pelos seus pais.
O Château de Villesavin recebe cerca de 20.000 visitantes por ano, os quais financiam, com as suas entradas, as urgentes obras de restauro e as medidas de conservação do palácio.