Château du Chambord

Embora seja o maior palácio do vale do rio Loire, Chambord foi construído apenas para servir de pavilhão de caça para Francisco I de França, que mantinha a sua residência no Château de Blois e no Château d’Amboise. Recebe cerca  de 800.000 visitantes por ano e é  também patrimônio mundial da Unesco.  É também é chamado de Gigante de Pedra, justamente por sua grandiosidade e extensa fachada.

Chambord é uma pequena cidade do Vale do Loire com 54,38 km2 e apenas 200 habitantes. É conhecida pelo seu colossal castelo que tem 128 metros de fachada, 440 peças e 365 chaminés. É um verdadeiro delírio arquitetônico.

A paisagem do Vale do Loire, e mais particularmente nos seus muitos monumentos culturais, ilustra um grau excepcional dos ideais do Renascimento e do Iluminismo na Europa Ocidental. O Vale do Loire é uma excelente paisagem cultural de grande beleza, contendo, vilas e aldeias históricas, grandes monumentos arquitetônicos, os seus muitos castelos e os seus vinhos.

O projeto original do Château de Chambord é atribuído, apesar de várias dúvidas, a Domenico da Cortona, cujos modelos de madeira sobreviveram tempo suficiente para serem traçados por André Félibien, no século XVII. Alguns autores, de qualquer forma, afirmam que o arquiteto renascentista francês Philibert Delorme teve um papel considerável no desenho do palácio. Chambord foi alterado consideravelmente ao longo dos vinte anos que durou a sua construção (1519 1547), período durante o qual foi supervisionado in loco por Pierre Neveu.

Construído por ordem do rei François I entre 1519 e 1547, o château de Chambord tem 426 cômodos, 77 escadas, 282 chaminés e 800 cúpulas esculpidas. A torre mais alta do castelo, a Tour Lanterne, tem 32 metros de altura e ostenta no topo uma cruz na forma da Flor de Liz, símbolo da monarquia francesa.

Maior e mais famoso dentre todos os castelos da região junto ao rio Loire, o castelo de Chambord é também um dos mais belos exemplos do estilo característico dos prédios da renascença. Ele costumava ser descrito pelo poeta Vigny como O Castelo Mágico, e isto é compreensível quando vemos seus números e os dados relacionados à sua construção.

 

Dizem que Leonardo da Vinci participou da sua concepção, principalmente pela escadaria . Apesar de até hoje não ser conhecido o nome de seu arquiteto, evidências mostram claramente as influências de Domenico de Cortona e Leonardo da Vinci na construção – ambos trabalharam oficialmente como arquitetos da corte de François I.

As impressionantes escadas circulares em espiral de dupla-hélice que servem o átrio principal do castelo possuem dois caminhos simultâneos que jamais se encontram. Assim, duas pessoas acessando a escada no mesmo piso podem subir ou descer ao mesmo tempo sem se encontrar. A figura da salamandra, símbolo do rei François I, está esculpida em alto relevo em praticamente todo o interior do castelo.

O castelo preserva seus cômodos, com camas, tapeçarias e móveis diversos, que foram importantes e pertenceram à alta nobreza anos atrás. Hoje, como Patrimônio Mundial da Unesco, é um dos pontos turísticos da França mais famosos – e que com toda a certeza, vale a sua visita!

Com o tempo, Chambord pertenceu a diversos proprietários, e chegou a um estado precário de conservação. Em 1930 o governo decidiu comprar a propriedade e deu inicio a um programa quase artesanal de restauração do prédio e reposição de mobiliário. Hoje em dia, ao visitar Chambord encontramos um palácio totalmente preservado, com salões adornados, móveis de época, candelabros, tapeçarias, galeria de quadros, troféus, animais de caça empalhados, e uma imensa variedade de itens relacionados ao lugar e sua história.

Como o número de visitantes é imenso, existe também uma estrutura completa de atendimento, com restaurante, lojinhas e outros serviços nas proximidades de Chambord.

Conhecer o Castelo e o seu interior é também conhecer as várias personagens importantes que por ele passaram e que de uma maneira ou de outra deixaram a sua marca. Um dos quartos mais luxuosos é o de Luis XIV com a cama dossel, o chão completamente trabalhado e duas grandes tapeçarias adornam a área da cama.

 

O castelo é constituído por 128 m de fachadas, mais de 800 colunas esculpidas e um telhado elaboradamente decorado. Quando Francisco I concedeu a construção de Chambord, queria que se parecesse com a silhueta de Constantinopla. O castelo de Chambord foi classificado como monumento histórico nacional em 1840 e, posteriormente, como patrimônio mundial da UNESCO em 1981.

O Rei François I não fez economias na sua construção, até desviou o curso de um rio…É admirado pelo seu teto com várias claraboias e chaminés. A planta formada por quadrados simétricos com torres e salões arredondados nos cantos é uma característica marcante da arquitetura de Chambord.

Na zona dos telhados, num dos pontos mais altos do Castelo podemos ver o extenso campo relvado que está junto á entrada e o rio Cosson que passa ali ao lado. Dizem que o Rei queria que passasse por ali o rio Loire em vez do que está atualmente, dentro de todas as ideias megalomanas esta foi uma que conseguiram dissuadi-lo.

Para erguer Chambord foram necessários 1800 homens, trabalhando durante vários anos. O terreno do palácio, incluindo os bosques à sua volta, cobre uma área de 5.500 hectares, e o prédio mede aproximadamente 160 metros de comprimento por 120 metros de largura. Ao todo são 440 aposentos, 14 grandes escadarias, 70 escadas menores, e 365 lareiras. Como se não fosse suficiente, Chambord ainda teve seu projeto elaborado em parte por Leonardo da Vinci.

Chambord conta com uma excelente infra-estrutura para receber os visitantes: os estacionamentos são amplos e existe uma área muito bem montada com restaurantes, toilettes e lojas de produtos regionais em um espaço segregado próximo à entrada – é também nesse espaço que ficam a bilheteria e o centro de informações turísticas. Existe até um charmoso hotel dentro dos domínios do castelo.

O local já era um ponto frequentado pelos nobres devido à boa caça existente nas florestas daquela região. Foi quando o rei François I teve a ideia de construir um palácio suntuoso, à altura de sua grandiosidade e reinado. As obras começaram em 1519, e vinte anos após, a maior parte já estava concluída.

Em Chambord o rei podia receber convidados e impressioná-los com a grandeza do lugar. François I providenciou ainda que as iniciais de seu nome, F I, fossem gravadas em diversos pontos do castelo, tetos, paredes e torres. Mas o rei morreu em 1547, antes de ver sua obra concluída. Seus sucessores, Henri II e Charles IX deram continuidade à obra, mas outros, no entanto, como Henri III e IV preferiram ficar em Paris, e não deram muita importância ao castelo.

Foi Luiz 13 quem voltou a se interessar por Chambord, esteve lá várias vezes, e  resolveu transferir a propriedade para seu irmão, Gaston d´Orleans, que não era bem vindo na corte de Paris. Anos mais tarde, quando a realeza foi deposta durante a revolução Francesa, o castelo foi visto como um símbolo da odiada monarquia, por isso foi invadido, e teve sua mobília toda removida.

Merecem destaque os apartamentos reais, galerias, escadarias e labirintos diversos dentro do castelo, assim como a capela real, e as sacadas superiores, com uma vista fantástica para os bosques em volta. Outro ponto famoso é sua engenhosa escadaria dupla central, projetada de forma que duas pessoas podem subir e descer sem se encontrarem no trajeto. Vale a pena também observar os tetos decorados com a salamandra, símbolo do rei François I, e suas iniciais gravadas em todo lugar.

Chambord também possui o maior parque florestal fechado da Europa. Espécies de animais como o javali e o cervo são típicos e abundantes na região, mas além deles, as florestas de Chambord abrigam mais de 100 espécies diferentes de pássaros nativos.

No Castelo existe também uma capela onde na entrada posiciona-se uma estátua de Isabel de França, a princesa que foi executada durante a Revolução Francesa uma vez que era irmã do Rei Luís XVI. O monumento de homenagem foi oferecido ao comandante de Chambord.

Endereço do Castelo Chambord no Vale do Loire na França: Château, 41250 Chambord, França.
Horário de funcionamento: O castelo de Chambord fica aberto todos os dias do ano, mesmo aos domingos e feriados. Fecha em apenas 3 ocasiões: 1 de janeiro, 1 de maio e 25 de dezembro. A entrada custa 9,50 na alta temporada e 8,50 na baixa temporada. Quem tem entre 18 e 25 anos paga tarifa reduzida. Menores de 18 anos não pagam ingresso para visitar Chambord. O estacionamento custa 3,00€ a diária.

Recomendamos que durante sua visita a Chambord você veja o filme exibido na sala audiovisual. Nela você fica conhecendo em detalhe a história da construção do castelo, suas curiosidades arquitetônicas e as personalidades ilustres que já viveram ali.

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